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MOSSORÓ
Por Josemário Alves
28/07/2016 13:33
Atualizado
13/12/2018 19:25

“O que mais quero é voltar pra casa”, diz estudante que teve o corpo queimado

A jovem, que é cadeirante, está internada no Instituto Doutor José Frota em Fortaleza, no Ceará, desde o último dia 14 de julho, quando teve a casa incendiada com ela e sua mãe dentro.
Cedida pela família

A estudante Glícia Roberta, de 15 anos, que teve parte do corpo queimado em ataque na cidade de Mossoró, diz que sente saudades de casa e da sua família. Ela conversou com a reportagem do MOSSORÓ HOJE por telefone e revelou que o que mais quer é voltar para casa.

“Estou com muitas saudades da minha mãe, da minha avó, de todo mundo. O que eu mais quero é voltar pra casa”, declarou a adolescente.

A jovem, que é cadeirante, está internada no Instituto Doutor José Frota em Fortaleza, no Ceará, desde o último dia 14 de julho, quando teve a casa incendiada com ela e sua mãe dentro.

Na época, ela foi socorrida ao Hospital Regional Tarcísio Maia e transferida para o Ceará, devido à gravidade. Ela contou que ficou enfaixada por vários dias, mas que já está bem melhor.

“A maioria das queimaduras já sararam. Falta só o meu braço. Os médicos vão fazer uma enxertia na minha mão, porque a ferida ainda está aberta”, contou ela.

A enxertia consiste em um transplante de pele saudável para a região danificada. Apesar do avanço no estado de saúde, não há previsão de alta.

O caso

Glícia, sua mãe Deuizilene Antônia e o seu pai José Ezequiel estavam dormindo em casa na madrugada do dia 14 de julho, quando homens armados invadiram a residência a procura do filho mais velho do casal.

Eles queriam acertar contas devido a uma briga de futebol que aconteceu dois dias antes.

Como não encontraram o rapaz, os criminosos renderam o José Ezequiel e atearam fogo na casa, com a mãe e filha dentro.

Leia a história completa: bandidos ateiam fogo em casa com família dentro

Investigação

De acordo com o delegado Paulo Pereira, que está temporariamente na 2ª Delegacia de polícia Civil de Mossoró, os responsáveis pelo ataque já foram identificados.

Até a última quinta-feira (21), eles ainda não tinham sido ouvidos.

Paulo espera que a dupla colabore com as investigações, caso contrário, será pedida a prisão preventiva de ambos.

“Se eles não colaborarem ou não forem encontrados para receberem a intimação, vou pedir a prisão preventiva deles”, destacou.

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