23 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:35
POLÍCIA
Da redação
26/08/2016 12:03
Atualizado
14/12/2018 08:32

Detento é morto a tiros por colega em presídio de Mossoró

Vítima foi identificada como Júlio César, que cumpria pena em regime semiaberto. Crime aconteceu na Penitenciária Mário Negócio.
Cedida
O preso de justiça Júlio César Meira da Silva, o Julinho da Baixinha, de 19 anos, foi assassinado com quatro tiros nas costas e dois na cabeça na tarde desta sexta-feira (26) dentro do Centro Penal Agrícola Doutor Mário Negócio, em Mossoró/RN.

O principal suspeito do crime é o também detento em regime semi-aberto Tiago Roberto Alves Maia, o Thiago do Pau no Gato, que fugiu levando a arma após o crime. Ambos cumprem pena no regime semiaberto, por assalto à mão armada.

Inclusive, Thiago Pau de Gato (foto à esq.), juntamente com Francisco Hailton de Mesquita e Geilson Lúcio da Silva, o Golinha, cumpriam pena na Mário Negócio e no início 2015 e foram presos em flagrante pela Policia Militar praticando arrastão em Mossoró.

Na época, após os procedimentos na Delegacia e Plantão, os três foram levados para o regime fechado a Penitenciária. Entretanto, devido a superlotação e bom comportamento, foram colocados de novo em regime semi-aberto.

De acordo com a diretora da unidade, Aurivaneide Lourenço, o Julinho da Baixainha já vinha sendo ameaçado por presos integrantes da facção Primeiro Comando da Capital por ser membro de outra facção, o Sindicato do RN.

A briga entre as facções Sincato do RN e PCC começou ano passado, em Caraúbas, com a chacina que resultou na morte de quatro presos do Sindicato do RN. Na ocasião, os presos do PCC mataram os presos do Sindicato do RN.

Desta data aos dias atuais, já foram registrados mais de 100 assassinatos dentro dos presídios no Estado, levando o Governo do Estado a adotar uma série de medidas, entre elas transferência de presos para o Presídios Federais e instalar bloqueadores de celulares.

Após o crime, Thiago Pau de Gato fugiu, deixando os agentes penitenciários intrigados com o fato dele ter entrado com arma de fogo para dentro do presídio. O caso será invesigado em inquérito policial conduzido pela Delegacia de Homicídios de Mossoró.

O corpo de Julinho da Baixinha foi removido para exames na sede do Instituto Técnico-cientifico de Policia (ITEP) e deverá ser entregue a família em seguida para velório e sepultamento. A família pode processar o estado pela morte de Julinho a Baixinha.

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