29 MAR 2024 | ATUALIZADO 18:35
POLÍCIA
Da redação
08/09/2016 04:02
Atualizado
14/12/2018 08:22

Prisão do suspeito que ateou fogo em mãe e filha no Santa Júlia é questão de tempo

Afirmação é do delegado Caetano Baumman, da 2ª DP de Mossoró, que investiga o caso. Ele revelou que deve concluir o inquérito policial e remetê-lo à Justiça nos próximos dias.
Josemário Alves / MH
Cinquenta dias após ataque que queimou mãe e filha em Mossoró, a polícia anunciou que está perto de concluir o inquérito policial e remetê-lo à Justiça. O principal suspeito já foi identificado e, inclusive, já teve a prisão preventiva solicitada.

“Sua prisão é questão de tempo”, afirma o delegado Antônio Caetano Baumman, que está à frente do caso.

Segundo Caetano, o ataque foi protagonizado pelo jovem Aldeci Avelino da Fonseca Júnior, de 23 anos, mais conhecido por “Juninho Pardal”. Ele, juntamente com um colega não identificado, foi até a casa da família, ateou fogo e obrigou mãe e filha cadeirante a ficarem dentro.

As chamas destruíram quase toda a casa e provocou sérios ferimentos nas duas mulheres. A mãe Deuzilene Antônia foi internada no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, em Natal, enquanto que a filha Glícia Roberta, de 15 anos, foi encaminhada para Fortaleza. Ambas, já receberam alta.

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Para a polícia, o incêndio foi provocado por vingança. O filho de Deuzilene se envolveu em uma briga com o irmão de “Juninho Pardal”, durante uma partida de futebol. Ao saber do fato, Juninho quis se vingar.

“Não houve nada de mais na briga, mas Juninho Pardal acabou tomando as dores do irmão”, destacou o delegado.

O outro suspeito ainda está sendo investigado.

Para concluir o inquérito, Caetano disse que precisa ouvir as duas vítimas e frisou que, não fez isso antes, por que elas não estavam em Mossoró.

Sobre “Juninho Pardal”, o delegado informou que ele está foragido e que a sua família não sinalizou para sua apresentação espontânea na delegacia.

“A qualquer momento pode juiz pode expedir o mandado de prisão. A sua prisão é questão de tempo”, concluiu Antônio Caetano Baumman, titular da 2ª Delegacia Distrital de Mossoró.

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