18 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:25
ESTADO
Da redação
13/10/2016 14:02
Atualizado
14/12/2018 01:08

Prefeito de São Miguel suspende ônibus universitários um dia após perder eleição

Segundo estudantes ouvidos pelo MOSSORÓ HOJE, a justificativa apresentada pelo Município é a falta de recursos devido à crise econômica.
Divulgação
Desde o dia 3 de outubro, os estudantes universitários de São Miguel, no Alto Oeste potiguar, vêm sofrendo com a falta de transporte para frequentarem cursos e universidades. 

O problema foi relatado ao MOSSORÓ HOJE pelo jovem Diego Dias, que estuda Administração na UERN e Rangel Vieira, estudante do curso de Economia. O transporte foi suspendo um dia após Dr. Dário perder a disputa à reeleição. Ele obteve 6.229 votos, contra 6.769 do prefeito eleito, Zé Gaudêncio.

De acordo com Diego Dias, desde a segunda-feira, um dia após a eleição, os ônibus não fazem mais o transporte dos alunos para os cursos e universidades para outros municípios. Ele relata que nenhum aviso foi dado aos estudantes e somente na quarta-feira, 5, eles receberam uma explicação porque procuraram o prefeito Dário Vieira.

"Ele disse que ia cortar todos os ônibus, porque por causa da crise não tinha mais como manter", relatou Diego, que conseguiu ir à aula na última semana após dividir a gasolina com um colega que tem carro. 

Segundo o universitário, dias depois, em uma reunião com o secretário de Transporte e prefeito, eles apresentaram a seguinte proposta. Os estudantes colocariam o combustível nos veículos e a manutenção seria custeada pelo Município. 

"Eles disseram para a gente colocar a gasolina para os ônibus poderem rodar, sendo que temos uma lei municipal e federal que nos garante o transporte", destacou. 
Diego Dias relatou ainda que vários estudantes estão há dias sem aulas por conta da falta de transporte. Alguns estão se arriscando, tentando pegar carona nas estradas em outros ônibus universitários, outros dividem a gasolina com os que têm transporte próprio. 

"Eles estão pegando carona com os que tem carro, aí dividem a gasolina, tem outros que vão pegar carona com outros ônibus universitários, mas nem sempre conseguem porque eles sofrem com o mesmo problema de superlotação que a gente", conclui. 

O MOSSORÓ HOJE entrou em contato com a Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Transporte. Mas, o telefone não foi atendido. O espaço está disponível para que o Município apresente seu posicionamento em relação ao problema relatado.

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