18 ABR 2024 | ATUALIZADO 17:11
NACIONAL
Da redação
21/10/2016 06:12
Atualizado
13/12/2018 13:23

Policiais legislativos são alvos de investigação da PF

A suspeita é de que policiais legislativos faziam varreduras nas casas dos políticos para, identificar e eliminar escutas instaladas com autorização judicial, dificultando assim o trabalho da justiça.
G1
Na manhã desta sexta-feira (21), a Polícia Federal, realizou ação no Congresso contra policiais legislativos suspeitos de prestarem serviço de contrainteligência para ajudar senadores investigados na Lava Jato e em outras operações. 

Segundo a PF, a suspeita é de que policiais legislativos faziam varreduras nas casas dos políticos para, identificar e eliminar escutas instaladas com autorização judicial, dificultando assim o trabalho da justiça.

A operação se baseou no depoimento de um policial legislativo. Ele teria relatado à Procuradoria Geral da República que o chefe da polícia do Senado realizou tais procedimentos nos gabinetes e residências dos senadores Fernando Collor de Mello (PTC-AL), Edison Lobão (PMDB-MA) e do ex-senador José Sarney.

De acordo com as informações, quatro policias legislativos foram presos, em prisão temporária, com prazo definido para terminar. Um dos presos é Pedro Ricardo Araújo Carvalho, chefe da polícia legislativa.
 
Foram expedidos ainda cinco mandados de busca e apreensão e quatro de afastamento de função pública. Os policias legislativos são servidores do Congresso que atuam na segurança no prédio.

"Foram obtidas provas de que o grupo, liderado pelo diretor da Polícia do Senado, tinha a finalidade de criar embaraços às ações investigativas da Polícia Federal em face de senadores e ex-senadores, utilizando-se de equipamentos de inteligência", afirmou a Polícia Federal em nota sobre a operação.

De acordo com o Ministério Público Federal, que atuou em parceira com a PF nesta sexta, não há mandados nesta operação contra políticos nem foram realizadas buscas em gabinetes de parlamentares no Congresso.

Os mandados da operação desta sexta foram autorizados pela Justiça Federal do DF, a pedido do Ministério Público Federal no DF.
 
 Com informações do G1

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