20 ABR 2024 | ATUALIZADO 22:33
ECONOMIA
Da redação
25/10/2016 07:27
Atualizado
13/12/2018 18:55

Emprego formal no RN tem pior saldo negativo dos últimos quatro anos

Levantamento do Sebrae aponta que no acumulado de janeiro a agosto, o Rio Grande do Norte perdeu mais de 13 mil postos de trabalho.
Valéria Lima/MH
Os empregos com carteira assinada registraram mais um período de baixas no acumulado dos oito primeiros meses do ano no Rio Grande do Norte. Nesse intervalo, o saldo de empregos foi negativo, com uma perda de 13.012 postos de trabalhos. Esse número é o pior desde 2012, considerando o mesmo período.

Apesar desse desempenho negativo, a situação do emprego no estado mostra ligeira recuperação, uma vez que, a cada mês, diminui o total de postos perdidos. Entre 2012 e 2016, até junho, houve perda de 20.755 empregos formais e, até julho, essas perdas foram de 15.568 vagas. A inserção de agosto situa as perdas em 2.517 vagas.

Em agosto, as demissões atingiram uma fatia de empresas que tradicionalmente tem retrospecto de contratações, as empresas de pequeno porte. Foram 614 vagas encerradas nesse segmento. Já as microempresas e as empresas de médio e grande portes registraram saldo positivo no mês em questão com 339 e 2512 empregos, respectivamente.

Os dados constam no Boletim dos Pequenos Negócios, uma síntese conjuntural elaborada mensalmente pelo Sebrae no Rio Grande do Norte. O material está disponível no Portal do Sebrae (www.rn.sebrae.com.br) na seção ‘Boletim Econômico para MPE's’. A proposta é condensar os principais indicadores e informações da economia potiguar com dados que influenciam direta ou indiretamente o segmento das micro e pequenas empresas e as bases produtivas do estado. A ideia é ter um parâmetro para mensurar a expansão ou retração da economia local.

O boletim também analisou a balança comercial potiguar nos oito primeiros meses do ano. As exportações tiveram queda de 17,5%. O volume negociado de US$ 150 milhões chega próximo dos US$ 149,6 milhões alcançados em igual período de 2012. As importações, com o valor de US$ 123,9 milhões, foram as mais baixas, com queda de 40,5% se comparado ao mesmo período do ano passado. Com isso, o saldo foi superavitado em pouco mais de US$ 26 milhões, quase o inverso do mesmo período ano passado quando o saldo da balança comercial potiguar apresentou um déficit de US$ 26,4 milhões.

Os produtos mais exportados foram o sal marinho (US$ 18,8 milhões), castanhas de caju (US$ 17,8 milhões) e os melões (US$ 15,5 milhões). Por outro lado, o Rio Grande do Norte importou principalmente trigo e misturas de trigo (US$ 33,5 milhões), fornos para minérios (US$ 6,5 milhões) e algodão (US$ 4,4 milhões).

Além da balança comercial, o estudo também analisou a arrecadação do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviço (ICMS), uma das principais fontes de receita dos cofres do estado. No acumulado dos oito primeiros meses, o Rio Grande do Norte arrecadou R$ 3,1 bilhões referentes a esse imposto. Isso é 7% a mais que o arrecadado em igual período do ano passado.

Com informações da Agência Sebrae

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