Uma criança de 4 anos chegou à Unidade de Pronto Atendimento (UPA de médio e baixo risco) do Belo Horizonte, na zona sul de Mossoró, em estado muito grave, e não resistiu, apesar dos esforços médicos, no final da tarde desta quarta-feira, 26 de outubro de 2016.
De imediato, a enfermeira plantonista Andréa Cunha, mesmo sem ter autoridade neste sentido, teria declarado que a criança havia falecido por falta de medicamento e aparelhos.
Os médicos que atendem na Unidade de Saúde declararam que não poderiam comentar o fato antes da emissão de um laudo do que teria lamentavelmente causado a morte da criança.
A questão do ponto de vista lógico aponta que sem um laudo descrevendo qual doença teria levado a criança ao óbito, não se pode afirmar que tipo de medicamento a salvaria.
O mesmo com relação a equipamentos.
Em contato com os médicos da UPA, o MOSSORÓ HOJE recebeu a informação que a criança teve todos atendimentos necessários, inclusive os exames solicitados e que foi aspirada e entubada. Quando o quadro teria sido estabilizado, foi chamado o SAMU para transferi-la para a UTI Pediátrica da Prefeitura no Hospital Wilson Rosado.
Infelizmente, mesmo com todos os esforços, a criança não resistiu.
Outro fato que chama atenção é que atendimento de emergência urgência deve ser encaminhado para o Hospital Regional Tarcísio Maia, onde existe a estrutura adequada de internamento, medicamento e equipamentos, no caso de precisar. Isto não quer dizer que não existam estes medicamentos e equipamentos nas UPAs, até porque existem.
Os médicos que trabalham na UPA do Belo Horizonte deverão divulgar um laudo na manhã desta quinta-feira, 27, apontando com precisão o que teria causado a morte da criança.
A Secretaria Municipal de Saúde já determinou que o fato fosse apurado, com rigor. Deve divulgar uma nota de esclarecimento nesta quinta-feira, 27 após ter ciência da causa morte.