Os exames feitos pelo legista do Instituto Técnico-científico de Polícia (ITEP) apontam que o estudante de mestrado Geraldo Monteiro Silvério, de 28 anos, de Moçambique, não tinha marcas no corpo que indicasse agressão e menos ainda homicídio.
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Para os peritos que examinaram o local e legista que examinou o corpo, as marcas existentes são compatíveis com queda. As informações já foram repassadas ao delegado José Vieira, da 1ª Delegacia de Polícia, do Alto São Manoel, designado para apurar o caso.
Geraldo Monteiro teria falecido durante a madrugada de domingo, 13, e o corpo só foi encontrado no final da manhã de segunda-feira, 14. É que o local dentro do condomínio (por trás do antigo Sal Pinto, as margens da BR 110) tem pouca movimentação.
Antes de sair o resultado dos exames periciais, o delegado José Vieira, após analisar a cena do crime, concluiu que não havia como ter ocorrido suicídio. Para o delegado, a vítima era uma pessoa alegre e muito brincalhona. Além disto, as condições que o corpo foi encontrado também indicavam outro motivo para a morte do pesquisador.
O MOSSORÓ HOJE apurou junto aos amigos e vizinhos que Geraldo Monteiro Silvério, mais conhecido por Dudu dentro da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), onde cursava mestrado em fitotecnia, havia começado a beber ainda na manhã de sábado, com um grupo de amigos no condomínio onde morava.
Já na noite de sábado, o grupo de amigos foi para suas residências, deixando Dudu sozinho no condomínio. No início da madrugada, alguns moradores teriam ouvido sussurros, mas que não procuraram saber o que estava acontecendo. Supostamente teria sido Dudu agonizando após sofrer uma queda no retorno da área de lazer do condomínio para seu apartamento.
A investigação deve ser concluída num prazo de 30 dias.