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ESTADO
Da redação
24/11/2016 13:41
Atualizado
13/12/2018 11:16

Mortalidade infantil no Rio Grande do Norte cai apenas 0,1% em 10 anos

Em 2005, as mortes de crianças de até 1 ano representaram 2,8% do total de óbitos no Estado. Em 2015, percentual caiu para 2,7%, segundo dados do IBGE
Cezar Alves
A pesquisa Estatísticas do Registro Civil 2015, divulgada nesta quinta, 24, pelo IBGE, revela um dado preocupante para o Rio Grande do Norte: em 10 anos, o percentual de mortes de crianças com até 1 ano caiu apenas 0,1% no Estado. Em todo o Brasil, a queda foi de 1,5%.

Segundo os números do IBGE, em 2005 o Rio Grande do Norte contabilizou 359 mortes de crianças na faixa etária de até 1 anos, o que representou 2,8% do total de óbitos daquele ano: 12.828. Já em 2015, o volume de óbitos no Estado chegou a 18.620, sendo 503 de crianças com até 1 ano, ou seja, 2,7% do total.

Em números absolutos, houve um aumento na quantidade de mortes de crianças nessa faixa etária, de 359 para 503, um crescimento de 40,1%. Os dados são alarmantes, ainda mais quando levado em consideração que no país a queda foi bem mais acentuada do que no RN.

No Brasil, os óbitos de crianças com até 1 ano de idade passaram de 4% do total de registros de óbitos em (2005), para 2,5% em (2015); na faixa até 5 anos, essa participação caiu de 4,8% para 3,0%.

Em 1940, a mortalidade de menores de 1 ano alcançava 147,0 por mil, isto é, de cada 1.000 crianças nascidas vivas 147 não completariam o primeiro aniversário. Já a mortalidade das crianças de 1 a 4 anos era de 77,0 por mil.

Em 1980, os óbitos de menores de 5 anos representavam 26,7% do total, enquanto os óbitos dos maiores de 65 anos representavam 34,4%. Mesmo assim, em razão do alto índice de fecundidade, a estrutura etária era extremamente jovem. Em 1991, a participação dos óbitos de menores de 5 anos cai a 12,2% do total, enquanto óbitos do grupo de 65 anos ou mais passaram para 43,4%, um acréscimo de quase 10,0%.

O Registro Civil de 2000 mostrou que os óbitos de menores de 5 anos continuaram a cair, representando 6,9% do total e a participação dos óbitos dos indivíduos que faleceram com 65 anos ou mais se elevou para 48,8%.

Para os anos de 2010 e 2015, o estreitamento da base da pirâmide etária (redução dos nascimentos) e o alargamento do topo da pirâmide se acentuam consideravelmente, em razão do envelhecimento populacional. Assim, em 2015 os óbitos de menores de 5 anos representavam 3,0% do total, enquanto a participação dos óbitos de pessoas de 65 anos ou mais de idade chegou a 58,1%.

Com informações do IBGE
 

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