A terça-feira, 29 de novembro, ficará marcada pelo trágico acidente que tirou a vida de 76 pessoas, entre jogadores de futebol, jornalistas e tripulantes, em Medellín, na Colômbia. A bordo, um time inteiro da Chapecoense - equipe que depois de muitas dificuldades vinha mantendo o sucesso no Campeonato Sul-Americano - além de dirigentes e comissão técnica.
O destino da viagem era Medellín, onde seria disputada a final contra o Atlético Nacional, time colombiano. Mas, o sonho se tornou pesadelo. E os tripulantes no avião dos sonhos mal sabiam disso. Antes de embarcar, gravaram vídeos, alegres, sorridentes por disputar sua primeira competição internacional.
Do lado de cá, a surpresa chocou. Por um dia, o mundo parou para sentir a dor de uma nação inteira. Os garotos, os pais de família e jornalistas disseram um silencioso adeus.
Chapecó está sem cor, percebeu a mossoroense Joyce Gabriela - que mora em Chapecó, cidade de Santa Catarina. Mal sabe ela que o mundo ficou um pouco menos colorido.
Em meio à tanta tristeza e sentimento de tragédia, surge a solidariedade. O Atlético Nacional pediu que o título da Copa-
Sul-Americana fique com Chapecoense. Brasileiros, artistas, jogadores do mundo inteiro se reúnem virtualmente em luto.
Vítimas
Uma das vítimas do acidente foi o atacante
Bruno Rangel (foto acima), ex-jogador Baraúnas. Em entrevista antes de viajar, o jovem de 34 anos disse que o clube mossoroense ficará para sempre em seu coração. O potiguar
Gil (foto à direita), de 28 anos, também foi uma das vítimas dadas como mortas no trágico acidente que silenciou o mundo.
Esse é o maior acidente do mundo do futebol registrado, o maior de todos para quem, pelo menos por um dia, se tornou Chapecoense de coração.
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