25 ABR 2024 | ATUALIZADO 09:49
POLÍTICA
Da redação
19/12/2016 19:52
Atualizado
13/12/2018 11:51

Beto Rosado é chamado de golpista durante diplomação em Mossoró; ASSISTA

Deputado tentava conceder entrevista à TV Câmara quando foi interrompido por um grupo de militantes do Partido dos Trabalhadores. “É normal na democracia”, afirmou o parlamentar
Maricelio Almeida/MH
O deputado federal Beto Rosado, presidente do Diretório Municipal do Partido Progressista (PP), foi hostilizado na noite desta segunda-feira, 19, durante a cerimônia de diplomação dos eleitos em Mossoró. O parlamentar tentava conceder, nas dependências do Teatro Dix-huit Rosado, entrevista à TV Câmara quando foi interrompido por um grupo de militantes do PT, que chamou o deputado de "golpista", em referência às posições adotadas por Beto em processos polêmicos, como o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. ASSISTA:
 

Beto conversou com a equipe do MOSSORÓ HOJE sobre o episódio. Ele afirmou que reações como essa fazem parte da democracia brasileira. "É normal na democracia. Eles fazem parte de um partido, não estão felizes com o processo de mudança de presidente. Nós, como congressistas, votamos embasados em provas concretas de irregularidades do governo anterior, é natural que quem saiu não esteja contente. Aceito as críticas sem problema algum", afirmou.

Durante a entrevista, o MOSSORÓ HOJE também questionou o parlamentar sobre reportagem publicada no site Congresso em Foco, revelando que o deputado utilizou R$ 58.885,36 do dinheiro público da verba indenizatória para abastecer veículos de seu escritório político no posto de combustíveis pertencente ao tio, localizado em Mossoró.

"Nosso gabinete estava fazendo o abastecimento normal dos veículos, o uso da verba indenizatória faz parte do mandato parlamentar, é um direito, eu como estou em uma cidade do interior que não tem aeroporto, então por semana a gente já vai para Natal e volta duas vezes, inclusive muitas vezes pago muito do meu próprio bolso. O posto que nós estávamos abastecendo é administrado por um primo de 4º grau, isso não tem problema nenhum, mas a gente ficou sabendo que tinha uma participação muito pequena de um parente de 3º grau meu, e aí cancelamos e não estamos mais fazendo esse abastecimento", detalhou.

Sobre sua atuação em Brasília, o parlamentar ainda comentou a destinação de emendas para Mossoró. "É natural que um parlamentar fazer emendar ao Orçamento e alocar recursos da União para os municípios que ele tem a base de apoio, e nós colocamos mais de R$ 2 milhões no ano passado e esse ano pretendo colocar em torno de R$ 4 milhões", finalizou.
 

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