MOSSORÓ
Da redação
26/12/2016 06:16
Atualizado
13/12/2018 14:03
PMs da Rocam distribuem presentes na Favela das Malvinas e crianças pedem cadernos e lápis
PM Jean contou que estavam patrulhando semana passada na favela quando foram abordados pelas crianças pedindo presentes; quando foram entregar, outras crianças pediram cadernos e lápis
Os policiais da Rocam, que atuam na área do 12º Batalhão de Polícia na região Leste de Mossoró, distribuíram presentes para crianças carentes que moram na Favela das Malvinas no final da tarde deste domingo, dia 25. Durante a entrega, três crianças se aproximaram e pediram cadernos e lápis. “A gente vê que são pessoas como nós, que só estão aqui para nos ajudar, nos defender. Me sinto mais segura, mais protegida e confiante”, diz a dona de casa Eliana Carla da Silva, sobre a atuação humana dos policiais com os moradores da comunidade.
As duas equipes da Rocam, tendo à frente o cabo PM Lira, foram motivadas pelo soldado Jean após contatos com as crianças do bairro durante patrulhamento de rotina. “Fui tocado pelas palavras de uma criança chamada Keké, que pediu uma boneca para uma prima”, explica o policial.
Keké é a estudante Ketiliane da Silva Moura, de 6 anos. Ela estava brincando com o irmão Ericleiton da Silva Moura, de 8 anos, quando a viatura da Rocam estava patrulhando na Favela das Malvinas. “Eles se aproximaram da viatura puxando conversa”, diz Jean.
Ericleiton pediu uma bola e Keké pediu uma boneca, mas que se possível não para ela, mas para prima, que não tinha. “Ela ficou preocupada com a prima que não tinha o brinquedo. Aquilo me tocou. Aí começamos a juntar uns recursos e teve uma doação da empresa Alumiservice, que também se comoveu com o pedido das crianças”, relata Jean. O sonho das duas crianças foi realizado.
Com os presentes, o cabo Lima e os soldados Jean, Gilzélio, Bruno, De Assis e Darlan retornaram à ruela sem nome dentro da Favela da Malvinas no final da tarde do Dia de Natal para entregar o pedido de Keké e também de Ericleiton. Levaram também para as outras crianças que moram vizinhas. “Isto comove a gente”, diz Eliana Carla, mãe das crianças. "Eles ficam muito felizes e isto é uma forte fonte de energia para todos nós que patrulhamos dia e noite nesta região exatamente para que estas crianças tenham mais chances de sobreviver a este cenário de violência que vivemos"
Durante a entrega dos presentes, os policiais averiguaram com os pais se as crianças estavam na escola e perguntaram se haviam passado de ano. Os irmãos Keké e Ericleiton estudam na Escola Municipal Maria do Céu, que fica no bairro. Os dois garantiram aos policiais que foram aprovados. Os policiais pediram que os pais fizessem esforços para eles continuarem na escola.
Os policiais disseram que se tivessem como teriam distribuído presentes a todos da Favela das Malvinas, que hoje se chama Nova Vida e está dentro do bairro Dom Jaime Câmara. Na hora da entrega, as crianças pediram para subir na carroceria da camioneta da Rocam. “É um ato de carinho, é uma demonstração de confiança na gente”, destaca o capo PM Lira.
Ao final, três crianças se aproximaram das duas viaturas da PM não para pedir presentes, mas para pedir os cadernos e lápis para estudar em 2017. Os policiais ficaram de tentar conseguir e durante a semana voltar para entregar. “Não tem como negar um pedido destes e vindo de uma criança tem uma força muito grande”, diz Jean, já se afastando do local para mais uma noite de patrulha em uma das regiões mais violentas de Mossoró.
As duas equipes da Rocam, tendo à frente o cabo PM Lira, foram motivadas pelo soldado Jean após contatos com as crianças do bairro durante patrulhamento de rotina. “Fui tocado pelas palavras de uma criança chamada Keké, que pediu uma boneca para uma prima”, explica o policial.
Keké é a estudante Ketiliane da Silva Moura, de 6 anos. Ela estava brincando com o irmão Ericleiton da Silva Moura, de 8 anos, quando a viatura da Rocam estava patrulhando na Favela das Malvinas. “Eles se aproximaram da viatura puxando conversa”, diz Jean.
Ericleiton pediu uma bola e Keké pediu uma boneca, mas que se possível não para ela, mas para prima, que não tinha. “Ela ficou preocupada com a prima que não tinha o brinquedo. Aquilo me tocou. Aí começamos a juntar uns recursos e teve uma doação da empresa Alumiservice, que também se comoveu com o pedido das crianças”, relata Jean. O sonho das duas crianças foi realizado.
Com os presentes, o cabo Lima e os soldados Jean, Gilzélio, Bruno, De Assis e Darlan retornaram à ruela sem nome dentro da Favela da Malvinas no final da tarde do Dia de Natal para entregar o pedido de Keké e também de Ericleiton. Levaram também para as outras crianças que moram vizinhas. “Isto comove a gente”, diz Eliana Carla, mãe das crianças. "Eles ficam muito felizes e isto é uma forte fonte de energia para todos nós que patrulhamos dia e noite nesta região exatamente para que estas crianças tenham mais chances de sobreviver a este cenário de violência que vivemos"
Durante a entrega dos presentes, os policiais averiguaram com os pais se as crianças estavam na escola e perguntaram se haviam passado de ano. Os irmãos Keké e Ericleiton estudam na Escola Municipal Maria do Céu, que fica no bairro. Os dois garantiram aos policiais que foram aprovados. Os policiais pediram que os pais fizessem esforços para eles continuarem na escola.
Os policiais disseram que se tivessem como teriam distribuído presentes a todos da Favela das Malvinas, que hoje se chama Nova Vida e está dentro do bairro Dom Jaime Câmara. Na hora da entrega, as crianças pediram para subir na carroceria da camioneta da Rocam. “É um ato de carinho, é uma demonstração de confiança na gente”, destaca o capo PM Lira.
Ao final, três crianças se aproximaram das duas viaturas da PM não para pedir presentes, mas para pedir os cadernos e lápis para estudar em 2017. Os policiais ficaram de tentar conseguir e durante a semana voltar para entregar. “Não tem como negar um pedido destes e vindo de uma criança tem uma força muito grande”, diz Jean, já se afastando do local para mais uma noite de patrulha em uma das regiões mais violentas de Mossoró.