26 ABR 2024 | ATUALIZADO 12:53
POLÍTICA
Da redação
03/01/2017 14:40
Atualizado
13/12/2018 02:45

Prefeito de Macau acusa antecessor de “raspar contas” do Município

Para a assessoria jurídica de Tulio Lemos, o ex-prefeito Einstein Barbosa usou de uma "manobra criminosa" para deixar contas sem saldos suficientes para sucessor
Assessoria
A cidade de Macau recebeu uma arrecadação bruta estimada em R$ 8,7 milhões no mês de dezembro de 2016, mesmo assim, a situação financeira da Prefeitura de Macau, herdada pelo novo prefeito Tulio Lemos é vexatória.

Nesta terça-feira, 3, segundo dia útil ano, o prefeito foi informado do saldo de apenas três mil e seiscentos reais na conta única do município, já na saúde, o valor deixado pelo prefeito interino Einstein Barbosa foi de apenas treze mil e trezentos reais, enquanto que na conta dos royalties ficou um saldo inexpressivo de um mil e trezentos reais.

Repatriação

Os recursos na ordem de R$ 777.381,32, correspondentes à multa da repatriação, depositados na conta da prefeitura pelo Governo Federal, no último dia do ano de 2016 não foram encontrados na conta bancária. Lembrando que esse valor da repatriação chegou perto de R$ 1,3 milhão a mais nos cofres do município, incluindo aí que 1% foi descontado para o PASEP, 15% para a Saúde e 20% para Educação.

Manobra

Para a assessoria jurídica do prefeito Tulio Lemos, com o fechamento das agências bancárias no dia 30 de dezembro e impedido de colocar a mão no dinheiro público, Einstein usou de uma "manobra criminosa", programando transferências bancárias para pagamento de fornecedores e prestadores de serviços, já no exercício de Tulio Lemos e chegou também a emitir cheques sem fundos para pagar servidores.

Cheque sem fundos para servidores

Ainda segundo a assessoria de Tulio Lemos, sabendo que estava deixando as contas sem saldos suficientes para pagar os cheques que ele mesmo assinou, Einstein repetiu o que já havia feito em novembro de 2013, com uma única diferença, na época, os cheques sustados por ele tinham recursos deixados pelo prefeito afastado Kerginaldo Pinto nas contas para pagar os contratados, mesmo assim, o interino não efetuou os pagamentos.

Crimes contra a administração pública

"O ex-prefeito de Macau saiu da forma mais deprimente para um gestor público e praticou crimes de responsabilidade e de improbidade administrativa. Todos esses atos administrativos do ex-prefeito serão encaminhados ao Ministério Público, diante da gravidade e da irresponsabilidade cometida gerando inequivocamente crimes contra a administração pública em benefício próprio e de terceiros.", afirmou o constitucionalista Erick Pereira, que nesta terça esteve reunido com o prefeito Tulio Lemos.

Erick ainda acrescentou: "Que todos os envolvidos que colaboraram ou participaram das ilegalidades, no apagar das luzes, serão investigados e responsabilizados pelas instâncias competente".

Com informações da Assessoria
 

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