A Guarda Civil Municipal (GCM) de Mossoró continua em greve. A decisão foi tomada em assembleia realizada nesta quarta, 4. De acordo com ofício encaminhado ao secretário de Segurança Pública, general Eliéser Girão, o SindGuardas/RN cobra que a resposta do Município quanto às reivindicações apresentadas seja oficializada em um documento por escrito.
A principal pauta da categoria é a regularização dos salários em aberto. Os guardas decidiram paralisar suas atividades no dia 23 de dezembro do ano passado, ainda na gestão do ex-prefeito Francisco José Júnior. Nesta quinta, 5, os agentes aguardam uma reunião com o novo secretário de Segurança e, na sequência, promovem mais uma assembleia, onde votarão pela continuidade ou suspensão do movimento paredista.
"Estamos tentando construir o diálogo e buscar os encaminhamentos, mas o pessoal do exército que está à frente da Secretaria apresentou uma proposta para o Sindicato e outra para a categoria diferentes. Nossa preocupação são nossas despesas mais básicas: é a feira do mês, a água, luz. Apenas isso", comentou Daniel Almeida, diretor estadual do SindGuardas/RN.
Em conversa com o MOSSORÓ HOJE na última segunda, 2, o secretário Elisér Girão lamentou que os guardas não estivessem em seus postos de trabalho. “A primeira impressão que tive não foi muito boa, porque eu não vi os guardas municipais trabalhando nas ruas, vi os agentes de trânsito, mas um efetivo muito pequeno. Aproveito para fazer um chamamento para que os nossos guardas nos procurem na Secretaria, para buscarmos um entendimento a respeito da possibilidade deles voltarem ao trabalho. A greve é uma situação de ruptura, a ruptura deve ser evitada”, destacou o auxiliar da prefeita Rosalba Ciarlini.