19 ABR 2024 | ATUALIZADO 16:20
ESTADO
Da redação
05/01/2017 16:30
Atualizado
13/12/2018 17:34

“Não me submeti às pressões para deixar o TJRN à margem da crise”, diz Cláudio Santos

Em sua despedida do cargo de presidente, desembargador ainda classificou estrutura do Tribunal como “arcaica, pouco produtiva, bem remunerada e quase sempre alheia ao mundo além das nossas calçadas”.
Assessoria
O agora ex-presidente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, desembargador Cláudio Santos, transferiu o cargo para Expedito Ferreira no início da noite desta quinta-feira, 5. Em seu discurso de despedida, o magistrado afirmou que não se submeteu às pressões para deixar o “TJRN à margem da crise”.

“...ao contrário, transpareci à evidência do controle social, mostrei quase todas as entranhas e levei à discussão pública os custos desta estrutura arcaica, pouco produtiva, bem remunerada e quase sempre alheia ao mundo além das nossas calçadas”, destacou o desembargador.

Cláudio Santos pontuou suas realizações à frente do Poder Judiciário potiguar, elencando conquistas como a conclusão do concurso de juízes, com a posse de 40 novos magistrados; redução em 25% dos gastos financeiros com pessoal terceirizado e locação de veículos; aquisição de equipamentos de informática, com investimentos de mais de R$ 5 milhões.

E ainda: atingimento de 64% de processos judiciais eletrônicos no PJ/RN; instalação de sistema de videomonitoramento eletrônico em 10 unidades judiciais; transferência de 18 milhões de reais, ao Poder Executivo, para a construção de um presídio, para abrigar cerca de 500 presos, e mais 02 milhões para a construção de uma unidade da APAC – Associação de Proteção e Assistência aos Condenados.

Também foram destacadas como conquistas da gestão por Cláudio Santos a conclusão de edifícios-sedes das Comarcas de Parnamirim e Nova Cruz, e a contratação de mil estagiários universitários, com 665 trabalhando atualmente, “pagando-se bolsa remuneratória de 880 até 1.350 reais, salientando-se que, antes, eram apenas cerca de 100 estagiários”, pontuou o desembargador.

Economia

O ex-presidente também reafirmou que está deixando em caixa mais de 500 milhões, resultado da política de contenção de gastos adotada ao longo dos últimos dois anos no TJRN.

“Saliento que, em data de 21 deste mês, o TJRN detinha em contas correntes no Banco do Brasil cerca de 564 milhões de reais, tendo sido encontrados no início desta gestão o montante de R$ 130 milhões, recursos esses originários de economia realizada pela atual administração, que haverão de ser investidos de forma produtiva e nos setores prioritários pela administração que ora se inicia, bem como pelo poder executivo do RN”, concluiu.
 
 
 

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