29 MAR 2024 | ATUALIZADO 18:35
POLÍCIA
Da redação
09/01/2017 14:58
Atualizado
14/12/2018 03:19

Justiça decreta a prisão preventiva de mais dois PMs por crimes de execuções em Mossoró

Policiais receberam a ordem de cumprimento da decisão judicial dentro do II Batalhão de Policia Militar, em Mossoró. A Operação Intocáveis é comandanda por uma junta de juízes de Natal
Ocorreu nesta segunda-feira, 9, em Mossoró, mais uma etapa da Operação Intocáveis, através da qual promotores de Justiça e Policiais da Força Nacional investigam desde ano passado, em Mossoró e municípios vizinhos, crimes de execuções cometidos por policiais militares.
 
A operação, ao contrário da outra vez, não foi nas residências dos policiais. Os soldados Erasmo Fredson Moreira Silva e Marcos Suel Pereira da Silva receberam voz de prisão dentro do II Batalhão de Polícia Militar, atendendo a ordem judicial de prisão preventiva.

Os dois estão recolhidos na cela do batalhão a aguardando a próxima decisão. Os motivos que justificam as decisões dos juízes decretando a preventiva dos policiais não foram explicados. Os processo corre em segredo de Justiça.
 
A informação foi confirmada pelo comandante do II BPM, o major PM Maxmiliano Luiz Fernandes.
 
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Na operação Intocáveis, os promotores de Justiça, com apoio de policiais civis, militares e da Força Nacional, investigam 14 mortes ocorridas em Mossoró e Tibau, sendo que nesta última foi uma chacina ocorrida em 2015.

Os policiais presos preventivamente e coercitivamente foram conduzidos para serem ouvidos na Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa de Mossoró e seguiram para Natal apenas alguns dos suspeitos investigados.

No caso, os soldados Marcsuel e Moreira foram ouvidos e liberados. Entretanto, no decorrer do processo, acredita-se que os investigadores encontraram mais indícios e a Justiça terminou por decretar a prisão dos dois.

O comandante Maxmiliano Luiz não soube informar o local que os dois policiais vão aguardar decisão judicial no processo. Ele acredita que nesta terça-feira, 10, a Justiça já deve estar orientando os locais que os policiais vão ficar presos.

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