MOSSORÓ
Da redação
12/01/2017 10:29
Atualizado
12/12/2018 06:54
“O tudo para todos é uma tarefa impossível”, diz ministro da Saúde em Mossoró
Ricardo Barros participou, no Teatro Dix-huit Rosado, de encontro com prefeitos da região, discutindo as dificuldades no sistema de saúde brasileiro e ouvindo as reivindicações dos gestores
Dando sequência à agenda administrativa em Mossoró, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, participou da tarde desta quinta-feira, 12, de encontro com prefeitos e secretários de Saúde da região, oportunidade em que ouviu reivindicações dos gestores e apresentou possíveis soluções para os problemas apresentados.
Um dos pontos abordados no encontro foi o processo de judicialização da saúde, principalmente no que se refere ao fornecimento de medicamentos de alto custo. O assunto foi levantado pelo secretário de Saúde e vice-prefeito do município do Crato, Ceará, André Barreto. Em resposta, Barros criticou a forma como as instâncias superiores de Justiça têm tratado essas demandas.
“O tudo para todos é uma tarefa impossível, pois há um limite da capacidade contributiva do cidadão, para dispor de recursos é preciso arrecadar recursos. Espero que o Supremo Tribunal Federal entenda que é preciso equilibrar direitos com a capacidade do Estado de oferecer esses direitos”, argumentou o ministro.
Pedidos
Também houve outros questionamentos e pedidos dos gestores potiguares a Ricardo Barros, passando por um novo aparelho de raio-x para o Hospital de Touros; uma UPA para Carnaubais; recursos ou aquisição de equipamentos necessários para implantação do prontuário eletrônico em Patu; novos aparelhos de ressonância e mamografia para o Hospital da Solidariedade, em Mossoró, entre outros.
O ministro respondeu a cada um dos pedidos, se comprometendo em atender às demandas conforme elas forem sendo oficialmente apresentadas aos setores responsáveis. “Estamos fazendo economia, uma gestão austera, é claro que as demandas são muito grandes, mas Estado, Municípios e União podem financiar bem a saúde”, justificou.
Investimentos
Ainda durante o encontro, o ministro destacou que estão sendo investidos, pelo Governo Federal, R$ 80 milhões na saúde do Rio Grande do Norte, sendo que R$ 70 milhões em obras espalhados pelo estado, como a construção do Centro de Reabilitação em Mossoró.
“Há um grande investimento em saúde em todas as áreas do país. Estou recebendo a saúde com bastante recursos, mas também com muitos desafios, reaplicando recursos em mais serviços, e estou muito satisfeito com o resultado que temos tido até agora”, disse Ricardo ao MOSSORÓ HOJE.
Questionado sobre o fato de muitos municípios brasileiros destinarem muito mais recursos para a saúde do que determina a Constituição (Mossoró, por exemplo, tem investido cerca de 30% do seu orçamento na área, quando o mínimo exigido é 15%), o ministro afirmou que esta é uma decisão do próprio gestor.
“A decisão é do gestor, é ele quem assume as responsabilidades, ele quem decide avançar, claro que por demanda da sua comunidade, é por isso que nós estamos patrocinando a formação de consórcios intermunicipais para que os municípios que utilizam o hospital de uma determinada cidade, de uma UPA, participem do custo que este prefeito tem para atender toda a região”, concluiu.
Participaram do encontro no Teatro Dix-huit Rosado autoridades como a prefeita de Mossoró, Rosalba Cialirni, o senador Garibaldi Alves Filho, deputado federal Beto Rosado, deputados estaduais Getúlio Rêgo, Larissa Rosado e Souza, além de vereadores e secretários municipais e demais representantes do Ministério da Saúde.
Um dos pontos abordados no encontro foi o processo de judicialização da saúde, principalmente no que se refere ao fornecimento de medicamentos de alto custo. O assunto foi levantado pelo secretário de Saúde e vice-prefeito do município do Crato, Ceará, André Barreto. Em resposta, Barros criticou a forma como as instâncias superiores de Justiça têm tratado essas demandas.
“O tudo para todos é uma tarefa impossível, pois há um limite da capacidade contributiva do cidadão, para dispor de recursos é preciso arrecadar recursos. Espero que o Supremo Tribunal Federal entenda que é preciso equilibrar direitos com a capacidade do Estado de oferecer esses direitos”, argumentou o ministro.
Pedidos
Também houve outros questionamentos e pedidos dos gestores potiguares a Ricardo Barros, passando por um novo aparelho de raio-x para o Hospital de Touros; uma UPA para Carnaubais; recursos ou aquisição de equipamentos necessários para implantação do prontuário eletrônico em Patu; novos aparelhos de ressonância e mamografia para o Hospital da Solidariedade, em Mossoró, entre outros.
O ministro respondeu a cada um dos pedidos, se comprometendo em atender às demandas conforme elas forem sendo oficialmente apresentadas aos setores responsáveis. “Estamos fazendo economia, uma gestão austera, é claro que as demandas são muito grandes, mas Estado, Municípios e União podem financiar bem a saúde”, justificou.
Investimentos
Ainda durante o encontro, o ministro destacou que estão sendo investidos, pelo Governo Federal, R$ 80 milhões na saúde do Rio Grande do Norte, sendo que R$ 70 milhões em obras espalhados pelo estado, como a construção do Centro de Reabilitação em Mossoró.
“Há um grande investimento em saúde em todas as áreas do país. Estou recebendo a saúde com bastante recursos, mas também com muitos desafios, reaplicando recursos em mais serviços, e estou muito satisfeito com o resultado que temos tido até agora”, disse Ricardo ao MOSSORÓ HOJE.
Questionado sobre o fato de muitos municípios brasileiros destinarem muito mais recursos para a saúde do que determina a Constituição (Mossoró, por exemplo, tem investido cerca de 30% do seu orçamento na área, quando o mínimo exigido é 15%), o ministro afirmou que esta é uma decisão do próprio gestor.
“A decisão é do gestor, é ele quem assume as responsabilidades, ele quem decide avançar, claro que por demanda da sua comunidade, é por isso que nós estamos patrocinando a formação de consórcios intermunicipais para que os municípios que utilizam o hospital de uma determinada cidade, de uma UPA, participem do custo que este prefeito tem para atender toda a região”, concluiu.
Participaram do encontro no Teatro Dix-huit Rosado autoridades como a prefeita de Mossoró, Rosalba Cialirni, o senador Garibaldi Alves Filho, deputado federal Beto Rosado, deputados estaduais Getúlio Rêgo, Larissa Rosado e Souza, além de vereadores e secretários municipais e demais representantes do Ministério da Saúde.