O Programa de Proteção e Defesa do Consumidor do Rio Grande do Norte (Procon/RN) está intensificando a fiscalização em Mossoró após ter sua sede instalada oficialmente na cidade esta semana. O órgão já identificou algumas irregularidades em estabelecimentos comerciais do município.
“Já estamos recebendo muitas reclamações e com equipe de fiscalização nas ruas, fazendo uma operação educativa, mas já vimos muitas coisas irregulares, principalmente nas lojas, com muitos produtos sem preços. Quase 100% das lojas não têm preços expostos nas vitrines, as informações precisam estar claras e precisas”, destaca o subcoordenador de fiscalização do Procon/RN, Gonzaga Júnior.
Ainda conforme o subcoordenador, muitos dos consumidores não conhecem os seus direitos, o que acaba facilitando a prática de irregularidades por vendedores e comerciantes. “O fornecedor vende um celular a você, entrega a nota fiscal, mas não preenche a garantia, não diz até quantos dias pode trocar o aparelho, isso precisa ficar bem esclarecido. Tudo isso nós vamos combater. É um trabalho a curto, médio e longo prazo esse de reeducar os comerciantes, vendedores, nosso trabalho não é para atrapalhar ninguém, pelo contrário, queremos ajudar”, acrescenta.
Segundo Gonzaga Júnior, com a presença fixa do Procon/RN em Mossoró, será possível realizar um trabalho de fiscalização mais atuante, beneficiando assim os consumidores da cidade. “Nossa sede funciona aqui no Centro Administrativo, na Rodoviária, das 7h às 13h, mas a fiscalização continua além desse horário nas ruas. Faremos ainda uma parceria com o Procon Municipal, pois precisamos trabalhar em conjunto para benefício do consumidor”, pontua.
Litoral
O Procon/RN também está presente no litoral potiguar. Esta semana, o órgão constatou a cobrança de preços abusivos em uma pousada na cidade-praia de Tibau, a partir de denúncias feitos por clientes. Nesta sexta, 13, a equipe de fiscalização está novamente no município. "Após constatada a irregularidade, o proprietário do estabelecimento tem um prazo de 10 dias para se adequar, concluído esse prazo o Procon volta ao local, e se as irregularidades permaneceram, ele vai ser multado", conclui Gonzaga Júnior.