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MOSSORÓ
Da redação
13/01/2017 16:51
Atualizado
14/02/2019 09:35

Escola técnica começa dia 6 de março com 160 vagas em dois cursos profissionalizantes

Serão ofertadas vagas nos cursos inicialmente de Meio Ambiente e Nutrição e Dietética; governador Robinson Faria e a secretária Cláudia Santa Rosa homenagearam o professor Pedrosa dando o seu nome à escola
Cezar Alves
O governador Robinson Mesquita de Faria e a secretária Estadual de Educação Cláudia Sueli Rodrigues Santa Rosa assinaram na tarde desta sexta-feira, 13, o decreto de criação do Centro Estadual de Educação Profissional Professor Francisco de Assis Pedrosa, em Mossoró.

Antes, porém, o governador Robinson Faria, a secretária Cláudia Santa Rosa e demais autoridades presentes assistiram a apresentação de um grupo de dança.


 
A estrutura física do prédio já está concluída, faltando apenas a instalação dos móveis, aparelhos de laboratórios e de ar-condicionado. Está localizada no bairro Walfredo Gurgel, perto da Escola Estadual Ainda Ramalho, na região leste da cidade de Mossoró RN.
 
Segundo a secretária Estadual de Educação, professora Cláudia Santa Rosa, a unidade de formação tecnológica deve entrar em atividade no dia 6 de março, com dois cursos profissionalizantes: Meio Ambiente e Nutrição e Dietética. Será a primeira do Estado.

 

O governador Robinson Faria lembrou que o projeto inicial destes Centro Educacional e Profissionalizante é de 2008 e só agora, quase dez anos depois, é que está sendo concluído. Não foi concluído no governo Vilma de Faria e nem Rosalba Ciarlini.
 
O atual quer governo quer as 10 escolas concluídas. Segundo Cláudia Santa Rosa, a ordem do governador Robinson Faria é concluir todas as 10 o mais rápido, comprar os equipamentos, instalar laboratórios, contratar os profissionais e colocar em funcionamento.

Além de Mossoró, as cidades beneficiadas em 2017 são: Natal, (no bairro de Pitimbu), Extremoz, Ceará Mirim, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, e Alto do Rodrigues. Para 2018 estão previstos mais 03 (três) Centros em funcionamento: Natal (no Parque dos Coqueiros), Macaíba e Assú. Investimentos realizados por meio de Convênios firmados com o FNDE/MEC. 

No Rio Grande do são 10 unidades, todas com o mesmo projeto arquitetônico: 12 salas de aula, dez laboratórios, sendo dois voltados para cursos técnicos, auditório com capacidade para 200 pessoas, ginásio poliesportivo com arquibancadas e vestiários, biblioteca, salas para professores e direção, banheiros, cozinha, cantina, refeitório e estacionamento e guarita.

 

"A de Mossoró é a primeira que entra em atividade", destaca o governador Robinson Faria, acrescentando que inicialmente serão matriculados 160 alunos. "Quando forem concluída as matrículas, serão possíveis definir o número de professores", explica Cláudia Santa Rosa.

A Secretaria Estadual de Educação fará um concurso para professor temporário destinado às disciplinas da área tecnológica.
 
A secretária destaca que o Centro Estadual de Educação Profissional Professor Francisco de Assis Pedrosa servirá de projeto piloto para outras unidades que está se projetando fazer nos demais municípios polos da região Oeste do Rio Grande do Norte.
 
Quanto ao patrono da escola, o professor Francisco de Assis Pedrosa (resumo do perfil abaixo), a secretária Cláudia Santa Rosa disse que levou o nome ao governador Robinson Faria e este quando viu a história decidiu na hora por homenageá-lo. Durante a assinatura do decreto de criação da escola, o governador e a secretária conversaram com o filho do homenageado.

 
Juvêncio Neto (filho do professor Pedrosa), com o governador Robinson Faria e a secretária Cláudia Santa Rosa

"Foi um momento muito emocionante. Estou falando em nome de nossa família, que fomos pegos de surpresa com esta grata e honrada homenagem ao nosso querido pai. Meus irmãos e depois familiares estão em João Pessoa e não deu tempo chegarem para participar desta solenidade, mas eu fiquei para agradecer a secretaria Cláudia Santa Rosa e ao governador Robinson Faria", diz o gerente comercial Juvêncio do Nascimento Neto.
 
"Uma justa homenagem ao professor Pedrosa", diz Cláudia Santa Rosa
 
Francisco de Assis Pedrosa foi professor do curso técnico de contabilidade da Escola Estadual Eliseu Viana por 18 anos, professor de agronomia da antiga Escola Mossoroense de Agronomia por 2 anos. Um cidadão trabalhador e comprovadamente de bem, com grande prestígio social em Mossoró e que foi assassinado dentro de casa por um assaltante no dia 25 de dezembro de 2003, um dia após o seu aniversário de 55 anos.
 
Pedrosa nasceu no município de Pendências/RN, região do Vale do Açu, no dia 4 de dezembro de 1948. Estudou durante a adolescência em Macau e se mudou para Mossoró aos 22 anos, em busca de trabalho e de cursar a faculdade. Gradou-se em Economia e Contabilidade pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte e passou a ensinar no curso técnico de contabilidade na Escola Estadual Eliseu Viana, no bairro Nova Betânia, em Mossoró.
 
Apesar de já ser professor e ter ingressado na antiga Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola (CIDA), do Governo do Estado, Pedrosa não desistiu de um antigo sonho: se graduar também em Agronomia. E conseguiu, tendo se especializado em Mecanização Agrícola na antiga Escola Superior de Agronomia de Mossoró (ESAM), onde terminou sendo contratado também como professor e trabalhou por dois anos.
 
Membro dedicado da Loja Maçônica 24 de Junho por mais de 20 anos, Pedrosa chegou ao grau 33. Entre os membros da loja, gozava de grande respeito e prestígio. Depois que a CIDA fechou, Pedrosa foi trabalhar na Secretaria de Tributação, onde desenvolveu suas atividades com muito zelo por oito anos. Um batalhador incansável, também dava aulas em cursinhos.
 
Pai exemplar, Pedrosa era casado com Maria de Jesus Fernandes Pedrosa, com que teve três filhos, Karlos Yuri Fernandes Pedrosa (engenheiro), Ygor Fernandes Pedrosa (empresário) e Juvêncio Ferreira do Nascimento Neto (gerente comercial).
 
Francisco de Assis Pedrosa foi brutalmente assassinado dentro de casa no dia 25 de dezembro de 2003, um dia após seu aniversário de nascimento, por um assaltante, deixando a sociedade mossoroense perplexa, pois naquela época, a criminalidade ainda não era tão acentuada. "Estamos todos felizes e agradecido pela justa homenagem ao nosso pai", diz Igor Pedrosa.

 

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