29 MAR 2024 | ATUALIZADO 18:35
MOSSORÓ
Da redação
16/01/2017 13:30
Atualizado
13/12/2018 03:07

“Projeto de urbanização da Rio Branco era inviável”, explica Francisco José Jr.

Ex-prefeito afirma que Mossoró não perdeu mais de R$ 50 milhões em projetos, conforme acusou a atual secretária municipal de Infraestrutura, Kátia Pinto
Reprodução/RN Mais
O ex-prefeito de Mossoró, Francisco José Júnior, explicou em seu blog no Portal RN Mais (confira AQUI), o que de fato ocorreu quanto a projetos não executados com verbais federais durante o seu governo, em resposta à afirmação da atual secretária municipal de Infraestrutura, Kátia Pinto.

A auxiliar da gestão Rosalba Ciarlini relatou que Mossoró perdeu R$ 50 milhões em projetos na administração anterior, informação que, de acordo com Francisco José Júnior, não procede. Kátia citou, por exemplo, a continuidade da urbanização da Avenida Rio Branco. Segundo o ex-prefeito, nesse projeto em específico, o Município teria que investir cerca de R$ 200 milhões, o que é inviável.

Imagine uma cidade em crise, com dificuldade para manter os serviços essenciais funcionando, e ter que arcar com uma contrapartida de aproximadamente R$ 200 milhões, em um projeto de urbanização para o qual estava destinado de recursos do Governo Federal R$ 32 milhões? Totalmente inviável para qualquer gestor que tenha o mínimo de responsabilidade e espírito público”, explica Francisco José Júnior.

“Ao contrário do que diz a secretária municipal de Infraestrutura do município, Kátia Pinto, Mossoró não perdeu os recursos federais, mas erros de elaboração no projeto de urbanização da Avenida Rio Branco impossibilitaram sua execução”, acrescenta o ex-gestor.

Conforme detalha Francisco José Júnior, durante a elaboração deste projeto, ainda na gestão da ex-prefeita Cláudia Regina, não foi previsto que a via não tinha espaço para acomodar linhas de ônibus, carros e bicicletas, ou que seria necessário para o município indenizar os proprietários dos imóveis de toda a avenida, (da altura da Ginásio Pedro Ciarlini, no centro, até o cruzamento da Avenida Rio Branco com a Avenida Coelho Neto, no Bairro Doze Anos), o que custaria aos cofres do município aproximadamente R$ 200 milhões. Com isso, foi inviável ao município sua execução.

“Sobre a erradicação e urbanização da Favela Wilson Rosado, outro erro de quem procura responsabilizar nossa gestão. O prazo foi perdido em 2012, antes do início de assumirmos a Prefeitura de Mossoró. Tentamos recuperar, no entanto, não foi possível, apesar de todos os esforços”, conclui o ex-prefeito.
 

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