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POLÍCIA
Da redação
17/01/2017 11:07
Atualizado
14/12/2018 08:49

URGENTE! Policiais tentam evitar novo massacre em Alcaçuz efetuando tiros com balas de borracha

Vídeo gravado pelos policiais mostram cerca de 400 presos filiados ao Sindicato do RN se armando com pedaços de pau para enfrentar cerca de 600 presos ligados ao PCC, também armados; VEJA VÍDEOS
As fações PCC e Sindicato do RN ameaçam novo confronto sangrento dentro de Alcaçuz, no município de Nísia Floresta, na região metropolitana de Natal. A Polícia Militar está nas guaritas, entre os dois grupos, separando no tiro com bala de borracha.
 
Um vídeo divulgado pelos policiais que estão nas guaritas mostra bem a situação tensa: "De um lado tem 400 presos, que são do Sindicato do RN, e do outro lado tem quase 600, que são do PCC... ...o negócio aqui está feio demais", narra um dos policiais de plantão.

 

Equipes da Polícia Militar, comandadas por dois oficiais (Major Moura e Camilo), estão no meio, separando os dois grupos de presos com tiros de balas de borracha. São centenas de presos se armando com pedaços de madeira e ferro arrancados dos telhados.
 
"A gente acha que não tem condições. Vai ter que ter o confronto, porque a gente não tem como segurar, não tem condições de matar uma quantidade destas de presos", narra o PM. Para o policial, ao escurecer, o confronto será inevitável.
 
Centenas de presos estão fora das celas do Presídio de Alcaçuz, que foram destruídas por eles mesmos. Eles também destruíram as trancadas das grades de acessos aos pavilhões. O Governo do Estado pediu mais reforço da Força Nacional para evitar o segundo confronto.
 
Na prática, os presos assumiram o controle da área interno do Presídio de Alcaçuz. Todo o setor administrativo e cozinha estão sendo controladas pelos presos. A Polícia Militar e os agentes penitenciários assumiram a parte externa, numa tentativa de evitar fugas.
 
Para tentar evitar novos confrontos, os policiais militares narraram que estão atirando com balas de borracha nos presos que tentam avançar na direção do outro. Nas palavras dos próprios policiais, a situação é extremamente preocupante.
 
O Presídio de Alcaçuz tem 4 pavilhões e um anexo, que foram construídos em cima de uma área de dunas, no município de Nísia Floresta. Os presos do PCC moram nos pavilhões III e V. Já os presos do Sindicato do RN moravam nos pavilhões IV e I. O pavilhão II é massa.
 
No ataque articulado e executado pelo PCC sábado passado, dia 14, os presos quebraram as grades dos pavilhões III e V e invadiram o pavilhão IV, do Sindicato do RN. A consequência deste ataque foi morte para todos os presos que não conseguiram sair.
 
O Governo divulgou que 26 presos foram executados e muitos decapitados. Destes 26 presos, 4 presos já foram identificados. O Governo também diz ter identificado os cinco líderes do PCC que comandaram os ataques. Dois deles são de Mossoró.

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