16 ABR 2024 | ATUALIZADO 15:47
MOSSORÓ
Da redação
18/01/2017 15:05
Atualizado
13/12/2018 11:47

"Levamos uma porrada de forma covarde do governo Rosalba", diz presidente do Sindguardas

Categoria se reuniu após a nomeação do coronel José Ricardo Godinho para o comando da Guarda e anunciou que ingressará com ação contra a gestora. “Infelizmente, a prefeita tem demonstrado despreparo", afirma Souza Júnior.
O Sindicato de Guardas Municipais do Rio Grande do Norte (Sindiguardas/RN) promoveu assembleia em Mossoró na tarde desta quarta-feira, 18, com o objetivo de avaliar a greve da categoria, que se aproxima dos dois meses. Durante o encontro, os servidores mostraram indignação com a nomeação do novo comandante da Guarda, o coronel da reserva do Exército José Ricardo Godinho.

“Levamos uma porrada de forma covarde do Governo Rosalba, que disse que não ia fazer isso e fez. A prefeita tem promovido atos de ilegalidade, nomeando um comandante que não é dos quadros da carreira da Guarda, em razão disso estamos entrando com uma ação contra Rosalba, por ela ter cometido um ato de improbidade administrativa, que fere uma Lei Ordinária Federal”, pontuou o presidente do Sindguardas/RN, Souza Júnior.

Os guardas afirmam ainda que a prefeita tem se mostrado intransigente com as demandas da categoria. “Ela não apresenta calendário de pagamento, mas precisa entender que na administração pública existe o princípio da continuidade, ela não pode dizer que o pagamento não é responsabilidade dela, ela tem responsabilidade, ela sabia o que poderia encontrar na Prefeitura de Mossoró, ela precisa cumprir as leis”, acrescenta Souza Júnior.

“Infelizmente, a prefeita tem demonstrado despreparo. Ela foi governadora, senadora, prefeita outras três vezes, e está tomando essa postura, a Lei precisa ser cumprida”, complementa o presidente do Sindicato, revelando que na noite desta quarta, 18, um grupo de guardas estará visitando os postos de trabalhado, orientando os servidores a pararem o serviço, para mostrar “a necessidade da prefeita atender nossas demandas, não se pode retroceder”, disse.

De acordo com o vice-presidente do Sindguardas/RN, GCM Heber Monteiro, o secretário de Segurança Pública, Eliéser Girão, havia garantido, em reunião com a categoria, que a gestão não iria nomear um comandante fora dos quadros da própria Guarda.

“É algo indiscutível, o comando da Guarda tem que ser de um guarda de carreira. Inclusive quando abrimos uma pauta de negociação com o atual secretário, ele nos garantiu que não iria colocar uma pessoa estranha ao quadro da Guarda no comando, e não cumpriu. Continuamos com pagamentos atrasados de dezembro, diárias atrasadas desde agosto da BIC, da saúde, 13º salário, férias, é uma série de itens na nossa pauta, mas hoje o agravo foi essa nomeação”, concluiu.


 

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