A greve da Guarda Civil Municipal (GCM) de Mossoró continua. E mais forte. É o que afirma o presidente do Sindicato de Guardas Civis do Rio Grande do Norte (Sindguardas/RN), Souza Júnior. Segundo ele, o movimento paredista tem recebido novas adesões e segue sem previsão de encerramento.
Na manhã desta quinta-feira, 19, uma nova reunião entre representantes da categoria e o secretário de Segurança Pública do Município, Eliéser Girão, foi realizada, mas as negociações não avançaram. “Vamos buscar uma audiência com a própria prefeita Rosalba, porque o secretário não está resolvendo nada. Não há nada de concreto sobre a nossa pauta de reivindicações”, pontuou Souza Júnior.
Além dos salários atrasados, os guardas também cobram a exoneração do coronel da reserva do Exército José Ricardo Godinho, nomeado por Rosalba para o comando da GCM. “O artigo 15 é muito claro: cargos em comissão só devem ser ocupados por servidores de carreira da própria Guarda. Esse ato da prefeita foi ilegal, por isso mesmo estamos entrando nesta quinta com um Mandado de Segurança pedindo a suspensão do ato”, revela Souza Júnior.
Segundo o presidente do Sindguardas, o secretário Girão não queria a presença do sindicato na reunião desta quinta. “Mas a categoria exigiu a nossa participação e acompanhamos o encontro, onde nada foi definido, continuamos sem a previsão de pagamento das diárias e salários atrasados”, concluiu.
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