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ESTADO
Da redação
22/01/2017 07:50
Atualizado
13/12/2018 19:06

Apodi terá R$ 7,5 milhões para saneamento básico do Governo Federal; a lagoa agradece

Recursos foram conseguidos em 2011, mas só agora foram liberados depois de pleitos do atual prefeito Alan Jefferson da Silveira Pinto, junto aos ministérios em Brasília
Josemário Alves
A cidade de Apodi enfrenta, há décadas, um problema ambiental grave: poluição da Lagoa. O principal poluidor é a população que mora na área urbana. Isto porque a cidade não é saneada. Este é um dos grandes desafios que o atual gestor terá que encarar de frente.

O MOSSORÓ HOJE conversou com o prefeito Alan Jefferson da Silveira Pinto, do PMDB. Ele reconhece e encara o problema, assim como muitos outros, com naturalidade. "Tem que ter força política e principalmente planejamento e capacidade de gerir", destaca.

Foto: Josemário Alves | Comunicação

Há quinze anos já existe uma preocupação permanente da população com a Lagoa de Apodi, que deu origem à cidade. As construções residencias foram sendo realizadas nas áreas mais altas da cidade. Ao longo das décadas, todo o esgoto da cidade é jogado na lagoa.

Com a presidência do professor Flaviano Monteiro, foi criado um Fórum Permanente para alertar as autoridades da importância de preservação do lago. A ex-prefeita Maria Gorete Pinto (mãe do atual prefeito) diligenciou em Brasília e conseguiu parte dos recursos em 2011.

Porém ela perdeu o comando do município em 2012, exatamente para o professor Flaviano Monteiro, que não conseguiu avançar com aplicação dos recursos em saneamento básico e reduzir a poluição da lagoa, fonte de renda de muitos dos moradores do município.

Foto: Josemário Alves | Comunicação

Durante a campanha de 2016, o atual prefeito Alan Silveira colocou no seu projeto de gestão diligenciar em Brasília, e, com apoio dos líderes do seu partido, o PMDB, liberar os recursos para iniciar as obras de saneamento básico de Apodi.

"Consegui liberar R$ 7,5 milhões para as obras de saneamento. A poluição da lagoa ao longo dos anos é sim uma grande preocupação de nossa gestão, assim como foi na gestão de Gorete", destaca o prefeito Alan Silveira, assegurando que as obras começam ainda em 2017.

"O povo quer o básico funcionando. Este é o nosso primeiro objetivo. O cidadão quer o posto de saúde com médico, quer a farmácia com medicamento, quer a escola com merenda e boa estrutura para funcionar para seus filhos, é o que vamos fazer com diálogo permanente", afirma.

Foto: Josemário Alves | Comunicação

"Preservar a lagoa, limpar e não poluir é básico. A lagoa é origem de nossa existência e também e nossa sobrevivência. Muitos sobrevivem em função da lagoa", acrescenta o prefeito, lembrando que seu primeiro ato foi fazer uma limpeza nas margens do lago.

Sobre a liberação dos recursos, Alan Jefferson da Silveira Pinto explica que o trabalho burocrático já começou.

"Estamos preparando a papelada para enviar para a Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), que vai agilizar a liberação dos recursos, conforme a obra for sendo realizada na cidade de Apodi", explica.
 
Video: Josemário Alves | Comunicação

O gestor e seus auxiliares observam a Lagoa de Apodi como um cartão postal, como uma fonte de renda para muitos pescadores e comerciantes dos arredores e, principalmente, fazendo a despoluição e não poluindo, como mecanismo de redução de doenças.
 

Lagoa seca


A Lagoa do Apodi está praticamente seca, em função dos cinco anos de poucas chuvas na região Nordeste. Os agricultores e pescadores dos arredores da lagoa aguardam um bom inverno neste ano de 2017 e o restabelecimento hídrico do lago.

Foto: Josemário Alves / Arquivo 2013

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