Os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal Rural do Semiárido ratificaram na manhã de quarta-feira (03), a greve da categoria iniciada no dia 28 de maio.
Com 167 participantes, a assembleia lotou o auditório da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura – PROEC, no campus Central em Mossoró.
Além da Ufersa, outras 55 universidades federais estão com as atividades paralisadas, de um total de 64, segundo informou o diretor do Sindicato Estadual dos Trabalhadores em Educação do Ensino Superior – SINTEST/RN, Francimar Honorato.
A greve na Ufersa também se estende aos professores.
Durante a assembleia, o sindicalista informou que o Ministério da Educação ainda não respondeu à FASUBRA sobre a solicitação de audiência para negociação com os representantes dos servidores.
“Temos o conhecimento que hoje mais três instituições vão aderir à paralisação”, informou Francimar.
O SINTEST/RN irá encaminhar ainda nessa semana um ofício a reitoria da Ufersa solicitando ao Conselho Universitário nota de apoio à greve dos servidores técnico-administrativos.
A assembleia dos técnicos contou com a presença do presidente da Associação do Docentes da Ufersa, professor Joaquim Pinheiro, que falou do diferencial do movimento neste ano.
“Vivenciamos uma greve aprovada por mais de 80% dos professores e, dessa vez, com o diferencial, que é o protagonismo dos servidores técnico-administrativos e dos estudantes", pontuou o presidente da ADUFERSA.
"A greve não é apenas pela questão salarial, mas principalmente pela defesa da universidade pública que é um patrimônio histórico e cultural do país", lembrou o professor Joaquim.
O professor também ressaltou a importância de direcionar um conteúdo político a greve, bem como manter o processo de mobilização dos servidores nas assembleias.