A Guarda Civil de Mossoró decidiu suspender a greve iniciada no dia 23 de dezembro do ano passado. Os servidores retornam aos seus postos de trabalho a partir deste sábado, 4. A decisão pelo encerramento do movimento paredista foi tomada na manhã desta sexta, 3, em assembleia da categoria.
O movimento segue suspenso até o dia 13 desse mês, quando ocorrerá uma nova assembleia para avaliar o cumprimento das promessas feitas pela prefeita Rosalba Ciarlini aos guardas, como, por exemplo, o pagamento das diárias BICs dos meses de agosto, setembro e outubro, e pagamento do salário e 13º de novembro, programados, segundo a gestora, para o próximo dia 11.
Em relação aos salários, plantões e 13º de dezembro, só haverá uma previsão no dia 22 de fevereiro. A categoria também discutiu outros pontos da pauta de reivindicações com a prefeita Rosalba, em audiência ocorrida nesta quinta, 2, no Palácio da Resistência, como o porte de armas, que segundo a gestora haverá prosseguimento no processo, iniciado ainda na gestão de Francisco José Júnior.
A prefeita Rosalba já assinou documentos para o prosseguimento do processo. Ficou acertado que será tirado em assembléia uma comissão composta por GCMs para acompanhamento do processo.
Já sobre a substituição do comandante da Guarda, não houve consenso. A categoria já havia, inclusive, acionado a Justiça para que a Lei Federal 13.022/2014 seja cumprida por Rosalba (a legislação estabelece um guarda de carreira ocupando a função).
Ainda no encontro, a prefeita se recusou a assinar termo de compromisso garantindo que não iria alterar o Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações da Guarda Civil. No entanto, a chefe do Executivo municipal deu sua palavra que não tem a intenção de retirar direitos conquistados pela categoria.
Por fim, os guardas relataram diretamente à Rosalba o difícil relacionamento do secretário de Segurança, Eliéser Girão, com a categoria, denunciando “arbitrariedades” cometidas pelo general. Rosalba garantiu que iria conversar com seu auxiliar para que ele reveja suas atitudes.
Com informações do Sindiguardas/RN