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NACIONAL
Da redação
07/02/2017 07:56
Atualizado
13/12/2018 02:05

"Armando as mulheres, os engraçadinhos saberão que serão recebidos à bala", defende Janaína Paschoal

Co-autora do pedido de impeachment de Dilma Rousseff, a jurista defendeu o armamento das mulheres brasileiras. Segundo ela, casos de estupro, por exemplo, seriam reduzidos
Divulgação/MBL
A professora e advogada Janaina Paschoal, uma das autoras do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, defendeu em sua conta no Twitter o armamento para mulheres. O assunto veio à tona a partir de postagem sobre a greve da Polícia Militar no Espírito Santo, que vive dias de caos na segurança pública. 

Em seguida, após diversas postagens sobre a violência sofrida pelas famílias, a jurista indagou  que se os homens não podem ter armas porque "perdem a cabeça" facilmente, as mulheres não teriam esse problema, pois são disciplinadas, inclusive, nos programas sociais são elas que recebem o dinheiro da família. 

Em uma das postagem, a professora cita que armando as mulheres haveria diminuição nos crimes de violência contra a mulher. "Vamos armar as mulheres e marido folgado não vai bater na esposa/noiva/companheira/namorada", disse ela. 

"Vamos armar as mulheres e caba safado não vai querer fazer graça! O Brasil vai reduzir vertiginosamente os estupros", destacou a jurista. 

Janaina disse também que é preciso armar e treinar as mulheres, pois com certeza elas não usarão as armas à toa. "Vão usá-las quando preciso para defender a família", disse. 


A jurista disse ser contra o desarmamento e afirmou ter votado e feito campanha a favor da população ter direito a posse de arma de fogo. 

"O Não venceu. Pergunto: adiantou? A lei não proíbe completamente o porte, nem a licença. Mas os procedimentos administrativos sim. Desde que a população foi desarmada, os índices criminais só cresceram.", explicou. 

Segundo ela, os índices de violência, no caso de estupro, latrocínio, roubo, assalto a domicílios, arrastões só aumentaram. 

Em suas postagens, a advogada também critica a Força Nacional, afirmando que ela não é uma polícia a mais e sim uma polícia autônoma.  Ela disse que a Força Nacional é composta por homens pertencentes às Polícias dos Estados. Quando há uma emergência, ocorre o deslocamento.

"A jornalista perguntou se a Força Nacional daria conta. Eu disse a ela que se a Polícia do país fizesse greve, era para ajoelhar e rezar", disse ela sobre uma entrevista. 

Por fim, Janaina Paschoal conclui que sabe das críticas que irá receber, mas "não tem medo de cara feia". 

"Estou defendendo abertamente armar as mulheres brasileiras. Treiná-las, para que elas possam se defender e defender suas famílias. Armando as mulheres, os engraçadinhos saberão que serão recebidos à bala! Não sou ativista. Sou realista. Juro que preferiria falar de flores", conclui. 

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