O novo comandante da Guarda Civil Municipal, coronel do Exército José Ricardo Godinho, expediu, no último dia 1º, memorando com alterações nas escalas de plantão dos guardas que atuam em Mossoró. Com as mudanças, o número de agentes realizando patrulhamento nas ruas da cidade diminuiu.
Três pelotões foram afetados: a Ronda Ostensiva Municipal (ROMU), que perdeu quatro guardas; o Grupamento de Ações Táticas Especiais (GATE), com menos dois servidores, e o Pelotão de
Guarda Patrimonial (PGP), também com menos dois agentes.
Conforme o memorando expedido pelo coronel José Ricardo Godinho, as mudanças levam em consideração “as necessidades do serviço, as demandas da comunidade... e decisões da gestão e do comando”.
Segundo o comandante, a partir de agora, as rondas deverão ter, no máximo, entre 12 e 18 guardas civis, com dois ou três GCMs por viatura. Uma guarda ouvido pelo MOSSORÓ HOJE, que preferiu não ter sua identidade revelada, temendo represálias, lamentou a decisão do Município.
“Tem viatura que ficará só dois guardas. Já é complicado com três, imagine agora com dois, desarmados. Estamos em uma situação difícil, sempre quisemos só condições de trabalho”, pontuou o guarda.
Redistribuição prevê mais guardas em prédios públicos
Os oito guardas retirados das rondas foram redistribuídos para três prédios públicos, sendo quatro designados para o Mercado Central, três para a Biblioteca Ney Pontes e um para a Centra de Abastecimento de Mossoró (Cobal).
Confira o memorando: