28 MAR 2024 | ATUALIZADO 15:06
POLÍCIA
Da redação
13/02/2017 10:34
Atualizado
14/12/2018 01:35

Após assalto na Uern, diretor de Faculdade sugere que professores tranquem portas

Arrastão aconteceu por volta das 12h30, em uma sala de aula do curso de Física. "Assaltaram a turma que tinha mais gente ", afirmou ao MOSSORÓ HOJE uma das vítimas do assalto, Vitória Cris
Cezar Alves/MH
Uma dupla promoveu um arrastão dentro de uma sala de aula do curso de Física da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. A ação aconteceu por volta das 12h30, no bloco da Faculdade de Ciências Exatas e Naturais (FANAT).

"Assaltaram a turma que tinha mais gente ", afirmou ao MOSSORÓ HOJE uma das vítimas do assalto, Vitória Cris, acrescentando que no bloco havia, no momento da ocorrência, duas turmas com alunos. Ela teve o celular roubado, e conseguiu esconder a carteira.

Os bandidos levaram pertences dos alunos, como celulares, e fugiram na sequência. Após o ocorrido, um grupo de estudante se reuniu com o diretor da FANAT, Lima Júnior, que colocou como sugestão para evitar futuros assaltos trancar as portas das salas de aula. ASSISTA:
 

Ainda segundo o diretor da Fanat, esta é a segunda vez que o bloco é alvo de assalto. "Na primeira vez foi um assalto a uma pessoa. Dessa vez eles foram bem ousados, entraram na sala de aula, levaram alguns celulares. Estavam armados e rapidamente se evadiram. Nós conversamos aqui com os alunos e vamos encaminhar as sugestões para a gestão da universidade", frisou.

Lima também explicou que a Fanat é uma das poucas faculdades da Uern que possui horário de expediente alongado, com aulas indo até às 12h20, por exemplo. "Vamos tentar estabelecer estratégias junto à empresa de segurança, com uma mudança na logística de funcionamento, talvez com o deslocamento de seguranças para a FANAT, vamos fazer também boletim de ocorrência, para que as providências sejam tomadas", acrescenta o professor.

Entre as medidas que deverão ser adotadas a partir de agora, além do fechamento das portas das salas de aula, está a criação de um aplicativo que permita uma comunicação mais ágil entre estudantes, professores e a equipe de seguranças da Uern, objetivando identificar possíveis ameaças.
"A gente sabe que somente o ato de fechar a porta não garante segurança. O que nós precisamos de fato é melhoria de segurança de maneira geral. Vamos tentar trabalhar de alguma forma junto a autoridades para que essa segurança seja garantida", relata Lima Júnior.

Por fim, o diretor da Fanat afirma que a ausência de um muro da Uern não é o fator principal para a entrada de assaltantes. "Não diria que o muro resolveria. Há casos de assaltos aqui na Ufersa, e ela é toda murada, mesmo assim eles encontram uma forma de entrar. A universidade é pública, com equipamentos como Restaurante Popular, Biblioteca, o próprio Centro de Convivência. A barreira física não impede que bandidos entrem", conclui.

O assalto

Em vídeo, a estudante Vitória Cris relata como o assalto aconteceu:
 


 

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