25 ABR 2024 | ATUALIZADO 09:49
POLÍCIA
Da redação
15/02/2017 07:48
Atualizado
14/12/2018 09:17

Acusado de matar por inveja está sendo julgado hoje em Mossoró

Segundo a promotoria de Justiça, Brabinho matou Meu Amigo porque este, mesmo sendo morador rua, vendia desinfetante e comprava comida para outros moradores de rua
Alcivan Vilar/Fim da Linha
O Tribunal do Júri Popular está reunido neste momento no Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins, em Mossoró/RN, para julgar o servente Manoel Batista de Lima Filho, conhecido pelos apelidos de Godolha, Manuça e Brabinho, de 30 anos, acusado de matar Paulo Roberto das Neves e tentar contra a vida de Maria do Carmo da Silva Lima.

Motivo do crime

Segundo consta na peça processual do Ministério Público Estadual, Meu Amigo, como é mais conhecido a vítima, foi assassinado por Brabinho e Equinaldo (foragido) porque vendia desinfetante e dava comida e cigarros a outros moradores de rua como ele. O crime, conforme o promotor Ítalo Moreira Martins, teria sido por inveja.

Meu Amigo foi morto a pauladas durante a madrugada (3h) do dia 29 de janeiro de 2016 quando dormia enrolado em papelão na Avenida Alberto Maranhão, perto da Padaria Paozão, no bairro alto da Conceição, onde ele procurava ajudar as pessoas.

A Polícia chegou ao principal acusado do crime através da esposa dele, no caso Maria do Carmo da Silva Lima, que foi fortemente agredida pelo réu Brabinho. Após matar Meu Amigo, na companhia do acusado Eguinaldo, Brabinho foi dormir em casa no Bom Jardim.

Contou o que havia ocorrido a mulher Maria do Carmo. Quando percebeu que a mulher poderia espalhar a conversa, ameaçou ela de morte e para ter certeza que a mulher não iria lhe denunciar, desferiu várias pauladas nela, deixando-a com lesões graves no braço.

Mesmo agredida e ameaçada, Maria do Carmo contou tudo que sabia aos policiais militares que atenderam a ocorrência de agressão física que ela havia sofrido, levando assim os policiais militares a esclarecer o homicídio que havia ocorrido no Alto da Conceição.

No julgamento desta quarta-feira, 15, o promotor de Justiça Ítalo Moreira Martins está argumentando para convencer os jurados a condenar o réu por homicídio duplamente qualificado. Na defesa do réu, os defensores públicos Serjano Torquato e Simone Carlos.

O julgamento deve ser concluído no início da tarde.

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