26 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:29
POLÍCIA
Da redação
20/02/2017 04:11
Atualizado
13/12/2018 01:19

Policiais civis fazem assembleia para deliberar indicativo de greve no RN

A categoria cobra do Governo do Estado o início das negociações da pauta de reivindicações entregue ao governador Robinson Faria ainda em 2015.
SINPOL-RN
Os policiais civis do Rio Grande do Norte vão se reunir em assembleia geral extraordinária, nesta terça-feira (21), a partir das 8h, em frente à Governadoria, para deliberação de um indicativo de greve. 

A categoria cobra do Governo do Estado o início das negociações da pauta de reivindicações entregue ao governador Robinson Faria ainda em 2015.

De acordo com o presidente do Sindicato dos policiais civis do RN (SINPOL-RN), Paulo César de Macedo, no dia 27 de agosto de 2015, foi entregue a pauta ao governador; em setembro de 2016, ela foi reapresentada ao governo e de lá para cá, nada foi feito. 

“De lá para cá, no entanto, o Governo não recebeu o SINPOL-RN para tratar dessa pauta, que tem como objetivo principal a valorização da instituição Polícia Civil, tanto na parte operacional e funcional quanto valorização profissional”, explica Paulo César de Macedo. 

Ele ressalta que os policiais civis estão insatisfeitos com a forma que o Governo tem conduzido o funcionalismo público. 

“São meses seguidos de salários atrasados e o governador não tem apresentado uma perspectiva de resolver essa situação, pois nem mesmo divulga um calendário de pagamento fixo. Além disso, não está cumprindo com outros direitos e acordos feitos com a categoria, como é o caso da implantação dos níveis, que deveria ter ocorrido em 1º de abril de 2015, e ainda a devolução de salários cortados em 2013 mediante pagamento das horas por parte dos policiais civis. Inclusive, muitos já pagaram essas horas, mas o Governo não cumpriu sua parte”.

Todos esses pontos compõem o pleito dos policiais civis que diante de tal cenário vão se reunir em assembleia na frente da Governadoria, nesta terça-feira, para deliberação de um indicativo de greve. Os Agentes e Escrivães pedem ainda a diminuição do fosso salarial existente dentro da Polícia Civil.

“Esperamos que o Governo do Estado receba nossa categoria e possa iniciar as negociações e atender aos pleitos, pois estamos lutando pela melhoria da Polícia Civil e, consequentemente, melhoria da Segurança Pública como um todo. Sem investimentos e valorização dos policiais é impossível reverter o atual quadro de insegurança que se encontra o Rio Grande do Norte”, finaliza Paulo César de Macedo.

Notas

Publicidades

Outras Notícias

Deixe seu comentário