26 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:29
MOSSORÓ
Da redação
21/02/2017 11:18
Atualizado
11/12/2018 17:17

Professores do Projovem Campo cobram salários atrasados

Dinheiro já está na conta da Prefeitura de Mossoró, mas Município se nega a efetuar repasse aos docentes. “Estamos aguardando parecer da assessoria jurídica”, justifica secretária de Educação.
Reprodução
Professores que atuam no Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem Campo), em Mossoró, estão apreensivos com a decisão da Prefeitura de não efetuar o repasse dos salários em aberto desde agosto do ano passado. O dinheiro já está na conta do Município, conforme informou uma docente que preferiu não ser identificada. A informação também foi confirmada pela própria secretária de Educação, Magali Delfino.

“A Secretaria justifica que existe uma ação no Ministério Público, mas a ação é justamente sobre salários atrasados. A situação está difícil, porque o dinheiro já está na conta do Município e não é feito o repasse. Falam em problema junto à empresa que nos contratou, que é de Cajazeiras, na Paraíba, e a Prefeitura, mas precisamos dos nossos salários, até porque ele vem do FNDES, já foi encaminhada”, enfatiza a professora ouvida pela reportagem.

Segundo a docente, mais de 100 alunos, que não concluíram o Ensino Fundamental, integram hoje o Projovem Campo, com aulas em comunidades Jucuri, Assentamento Apodi, São Romão e Lagoa de Pau.  “São em média seis escolas, com aproximadamente quatro professores por escola. O Programa tem previsão de acabar em das aulas”, alerta a professora.

O MOSSORÓ HOJE entrou em contato com a secretária de Educação, Magali Delfino. Ela confirmou que o dinheiro está na conta do Município, que a situação do Projovem Campo é “delicada”. “Já tive uma audiência com o MP, estou aguardando um parecer da assessoria jurídica. Tudo está sendo estudado. O pagamento não será autorizado enquanto eu não tiver clareza da contratação dessa empresa”, justificou.
 

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