26 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:23
MOSSORÓ
Da redação
23/02/2017 11:17
Atualizado
13/12/2018 05:46

“Muito ruim”, afirma presidente do Sindiserpum sobre proposta apresentada por Rosalba

Marleide Cunha destacou que pagamento do salário de dezembro por faixa salarial não agrada a categoria, principalmente os professores, que ainda não sabem quando serão pagos. Greve não está descartada.
Arquivo/MH
A presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum), Marleide Cunha, classificou como “muito ruim” a proposta apresentada pela prefeita Rosalba Ciarlini quanto ao pagamento dos salários atrasados do mês de dezembro. A chefe do Executivo propôs pagar quem ganha até R$ 1,2 mil no dia 13 de março e quem recebe até R$ 2,2 mil no dia 10 de abril.

“Tivemos uma assembleia hoje pela manhã e a avaliação é que a proposta é muito ruim. A categoria não ficou nada satisfeita, principalmente os professores, já que eles não receberão nem em abril e uma nova reunião com a Prefeitura ficou marcada somente para o dia 3 de maio”, destacou Marleide Cunha.

Segundo a presidente, o Município justifica que não tem como pagar duas folhas salariais dentro de um mesmo mês.  “Nós até propomos o parcelamento em duas vezes, mas mesmo assim foi dito que não haveria condições de efetuar esse pagamento. O problema é que esse prazo vem se alargando e os servidores estão ficando cada vez mais impacientes”, alertou a sindicalista.

Diante do que foi apresentado pela prefeita Rosalba, o Sindiserpum não descarta uma greve. Uma nova assembleia, especificamente com os servidores da Educação, está marcada para o dia 13 de março, pela manhã. “Esses servidores também possuem outros pontos de reivindicações, como a jornada de trabalho conforme estabelece a Lei do Piso, o que vem sendo descumprida pela Prefeitura”, complementa Marleide.

Caso a Educação entre em greve, outras categorias poderão seguir o mesmo caminho. “No dia 13, à tarde, haverá assembleia com as demais categorias. Não adianta a gente apenas dizer que a proposta é ruim, criticar nos grupos do WhatsApp, é preciso se discutir o que será feito para melhorar essa proposta”, conclui a presidente do Sindiserpum.
 

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