19 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:31
VARIEDADES
Da redação
24/02/2017 03:44
Atualizado
13/12/2018 09:36

Especialista destaca perigo da chikungunya em períodos de chuvas

Reumatologista Adolpho Medeiros orienta para o uso de repelente, e telas nas janelas; para evitar a proliferação do mosquito a orientação é o cuidador com água parada
Com o período de chuvas intensas em Mossoró, o perigo da Chikungunya, doença que tem como vetor o mosquito Aedes aegypti volta a ser uma grande preocupação para a população. Os locais propícios para a disseminação do mosquito se alastram e é preciso ficar atento para eliminar os focos da doença.

"A população tem que ter cuidado com os reservatórios. Hoje em dia o mosquito coloca os ovos em uma tampa de garrafa pet. Não se pode deixar água parada. É bom evitar andar descoberto e usar repelente durante o dia. É importante também usar tela nas janelas e evitar deixar a luz acesa dentro de casa porque pode atrair o mosquito a noite, que tem hábitos diurnos", destacou o reumatologista, Dr. Adolpho Medeiros.

A infecção aguda pelo chikungunya só da uma vez por que o paciente adquire imunidade. Em compensação a doença pode cronificar em 50% dos pacientes.

A fase aguda dura aproximadamente sete dias, podendo variar de três a dez dias. Já na fase subaguda pode haver ausência da febre e persistência ou agravamento da artralgia (dor articular). Para ser classificada como fase crônica, é preciso que os sintomas persistam por mais de três meses, após o início da doença.

"Na fase crônica da doença o paciente pode apresentar também dor lombar e cervical, tendinites, bursites e até mesmo alterações no humor. Por isto é importante consultar um reumatologista de sua confiança logo nos primeiros sintomas, para evitar que a doença se cronifique", ressaltou o reumatologista. 

O Ministério da Saúde definiu que devem ser consideradas como casos suspeitos todas as pessoas que apresentarem febre maior de 38,5ºC e artralgia ou artrite intensa com início agudo e que tenham histórico recente de viagem às áreas nas quais o vírus circula de forma contínua.

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