17 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:21
MOSSORÓ
Da redação
11/03/2017 07:35
Atualizado
13/12/2018 03:36

Interventores acionam Justiça para que Estado pague médicos da Maternidade Almeida Castro

Serviços maternos infantis estão prejudicado devido a redução de 50% da equipe médica que atua no Centro Obstétrico e também na UTI neonatal, Berçário e Canguru, onde estão internados cerca de 40 bebês
O Hospital Maternidade Almeida Castro, neste sábado, 11, funciona com metade de equipe médica que precisa para fazer uma média de 22 partos/dia, em função da paralisação dos pediatras que são pagos pelo Governo Estado.  Eles cobram R$ 1,3 milhão do Estado.

O Estado, por sua vez, respondeu dizendo que na próxima semana deve sair o pagamento referente aos meses de novembro e dezembro de 2016. Precisa apenas do parecer do setor jurídico. Quanto aos meses de Janeiro e Fevereiro, o Estado informou que está com os processos abertos para pagamento.
 
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O quadro é de extrema preocupação dos gestores da unidade hospitalar, que tem a frente uma junta de intervenção judicial, considerando que o Hospital Maternidade Almeida Castro é a única maternidade para atendimento de gravidez de alto risco de todo o Oeste do RN.
 
Além dos pediatras, os fisioterapeutas também já haviam parado suas atividades pelo mesmo motivo, ou seja, reclamando que o Governo do Estado está devendo 4 meses as cooperativas que eles prestam serviços, no caso os meses de novembro, dezembro, janeiro e fevereiro.
 
O MOSSORÓ HOJE apurou que as outras três cooperativas médicas que também são custeadas pelo Estado e estão a serviço da Maternidade Almeida Castro por determinação judicial desde o dia 28 de setembro de 2016, também estão sem receber o mesmo período.
 
Dentro da Maternidade Almeida Castro, os interventores admitem que os setores mais afetados são: UTI neonatal e suas unidades intermediárias, onde estão internados cerca de 40 bebês), e o Centro Obstétrico. A UTI adulto está funcionando normalmente.
 
Os interventores, através de sua assessoria jurídica, que tem a frente o advogado Gustavo Lins, já acionou a Justiça para que o Estado e também a Prefeitura de Mossoró cumpram com suas obrigações juntos aos profissionais que prestam serviços na Maternidade Almeida Castro.
 
A coordenadora do trabalho de intervenção, Larizza Queiroz, lamenta o ocorrido e espera que a situação se normalize o mais rápido possível, para que o atendimento materno infantil de toda a região Oeste do RN sejam normalizado, assim como o trabalho de restauração e ampliação da estrutura da Maternidade Almeida Castro tenha continuidade.

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