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ESTADO
Da redação
13/03/2017 15:38
Atualizado
14/12/2018 01:54

Barragem Armando Ribeiro aumenta 50 milhões de metros cúbicos e Santa Cruz reduz 1 milhão

O relatório aponta que o número de mananciais secos reduziu de 13 para 12, 25% dos reservatórios monitorados pelo Igarn. Maioria dos açudes continuam em situação crítica
Blog Jarbas Rocha
O Relatório Volumétrico dos 47 reservatórios, com capacidade superior a cinco milhões de metros cúbicos, monitorados pelo Governo do Estado, por meio do Instituto de Gestão das águas (Igarn), divulgado nesta segunda-feira (13), demonstra que, no período de 1° a 13 de março, a Barragem Armando Ribeiro Gonçalves recebeu mais de 55 milhões de metros cúbicos de água.

Em termos percentuais, no dia 1° de março a barragem estava com 13,65% da sua capacidade, atualmente está com 15,96%. Este reservatório tem capacidade para armazenar até 2,4 bilhões de metros cúbicos de água. É o maior reservatório do Estado e é responsável pelo abastecimento de maios ou menos 40 municípios e pela irrigação de uma área aproximada em 30 mil hectares.

O relatório aponta que o número de mananciais secos reduziu de 13 para 12, 25% dos reservatórios monitorados pelo Igarn.

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O açude Apanha Peixe, em Caraúbas, que estava seco, agora está em volume morto. Já o reservatório Santo Antônio, também de Caraúbas, teve uma pequena melhora no seu nível, suficiente para sair da situação de volume morto, embora esteja com apenas 10% da sua capacidade.

Portanto o número de reservatórios considerados em volume morto permanece inalterado com 15 mananciais nesta situação, o correspondente a 31,9% do total de reservatórios monitorados pelo Instituto.

A somatória dos mananciais secos e em volume morto chega ao percentual de 57% dos açudes responsáveis pelo abastecimento das cidades potiguares.  

Em comparativo com os volumes dos reservatórios no dia 1º de março, a Armando Ribeiro Gonçalves, que estava com 327,58 milhões de metros cúbicos, agora está com 383,039 milhões de metros cúbicos.

A barragem Santa Cruz do Apodi teve uma pequena redução de volume, passando de 137,013 milhões m³, para 136,053 milhões de metros cúbicos, 22,69% da sua capacidade.

Já Umari, em Upanema, teve um crescimento expressivo, passando dos 32,218 milhões de metros cúbicos, no dia 1º de março, para 46,828 milhões de metros cúbicos, 16% de sua capacidade.

No Seridó, a situação de alguns reservatórios continua preocupante.  Açudes como o Itans e Marechal Dutra, conhecido como Gargalheiras, continuam com menos de 2% de suas capacidades.

Situação das lagoas A lagoa de Extremoz está com 5,567 milhões de metros cúbicos, 50,52% do seu volume máximo, reflexo das chuvas e do sistema de rodízio implantado na região norte de Natal.

A lagoa do Bomfim que atende à adutora Monsenhor Expedito, está com 50,93% do seu volume. Responsável por parte do abastecimento da zona sul da capital, a lagoa do Jiqui atualmente está cheia com 100% do seu volume.

O Igarn alerta, entretanto, que é necessário a população continuar economizando água, pois mesmo com as recargas, as reservas hídricas ainda continuam baixas.

O racionamento ainda permanece e a economia de água é de grande importância para a manutenção do funcionamento dos sistemas de abastecimento as cidades do Estado.
 

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