26 ABR 2024 | ATUALIZADO 12:53
MOSSORÓ
Da redação
14/03/2017 16:09
Atualizado
12/12/2018 08:35

Médicos oncologistas suspenderão atividades por falta de repasses do Estado

Serviços ambulatoriais devem ser paralisados a partir da quinta-feira (16). Repasse é referente a dezembro de 2016 e janeiro de 2017
Cézar Alves/MH
Os médicos oncologistas da Liga Mossoroense de Estudo e Combate ao Câncer (LMECC) vão parar as atividades ambulatoriais na próxima quinta-feira (16), por conta da falta de pagamento por parte do governo do Estado.

Ao todo, cerca de 1.000 pacientes oncológicos de Mossoró e região serão prejudicados com a falta do serviço.

Os serviços que serão paralisados, a princípio, são de ambulatório. De acordo com a médica oncologista pediátrica, Edvis Serafim, um ofício informando a paralisação será enviado nesta quarta-feira (15), ao promotor de justiça da Saúde, Wilker Santos; Secretaria Municipal de Saúde; Secretaria do Estado de Saúde Pública e Conselho Regional de Medicina (CRM), assim como a Secretaria Estadual de Saúde.

"Desde dezembro que nós passamos para a Liga e desse período para cá estamos aguardando o repasse feito pelo governo do Estado, que até o momento não foi feito e decorrência disso temos a grande dificuldade de manter o serviço, que é de alto custo", destacou a médica.



A médica enfatizou, no entanto, que em relação ao repasse da Prefeitura de Mossoró, os repasses estão em dia para a Liga Mossoroense de Combate ao Câncer.

Segundo os médicos, o valor a ser pago pelo Estado a Liga Mossoroense referente a janeiro de 2017 é de R$ 690.031,55 e referente a dezembro de 2016 é R$ 665.890,40.

Com a suspensão dos exames, cerca de 1.000 pacientes deixarão de ser atendidos, incluindo, crianças. Segundo Edves Serafim, a Liga atende não só pacientes de Mossoró e região, mas também de Estados como o Ceará e Paraíba.

"Foi conversado com o Estado e nos deram cerca de 20 dias para resolver isso, já com o serviço há 60 dias sem recebimento [Só temos] a garantia de que continuaremos trabalhando sem saber se vai receber", concluiu a médica.

Para os médicos, faltam o Governo do Estado, assumir de forma concreta, um compromisso que vai fazer os repasses e evitar a paralisação dos serviços.

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