19 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:25
POLÍCIA
Da redação
18/03/2017 18:56
Atualizado
13/12/2018 07:54

“Pensávamos que era uma brincadeira”, relata vítima de assalto na 105 FM

A radialista Bárbara Tavares e o técnico de gravação Ênio Ticiano foram alvos da ação de uma dupla na manhã deste sábado, 18, que promoveu um verdadeiro arrastão no local
Passando na Hora
A violência que assusta Mossoró vem atingindo novas vítimas a cada dia. Neste sábado, 18, foi a vez da Rádio FM Santa Clara, a 105 FM, ser alvo da ação de bandidos, no bairro Dom Jaime Câmara. Conforme relato exclusivo da radialista Bárbara Tavares ao MOSSORÓ HOJE, o assalto foi promovido por dupla encapuzada e com armas caseiras.

Bárbara conta que, na rádio, estavam apenas ela e o técnico de gravação Ênio Ticiano. Ela, inclusive, já havia terminado o seu expediente e ido embora, mas, a pedido da diretora da 105, voltou ao local para gravar a nota de falecimento da ex-diretora Jaci Gurgel, falecida neste sábado, 18.

“Voltei com meu filho, de 8 anos, estava bem agoniada porque meu pai está doente, então deixei o celular no estúdio de gravação e fui na cozinha com Ênio tomar uma água. Ênio vinha com um café na mão, quando a gente chegou na recepção se assustou e pensávamos que era uma brincadeira de alguém, vimos duas pessoas abaixadas na grade, falaram alguma coisa e cada um mostrou uma arma e estavam o rosto coberto com uma camisa”, disse.

Na sequência, Bárbara correu para o estúdio principal da rádio e o seu filho no estúdio de gravação. “Eu fui para uma ponta e Ênio para outra, para o banheiro na cozinha para acionar a Polícia, mas em questão de 30 segundos, um assaltante com uma pesada arrombou a porta, entrou, correu para onde eu estava, pedindo o celular, notebook, e eu dizendo: ‘tenha calma’. Dei o celular do WhatsApp da rádio, ele foi no estúdio de gravação onde estava meu filho, mas foi um livramento de Deus, que parece que eles nem viram o menino, só pegaram me celular que estava em cima da mesa”, acrescenta.

Os bandidos então levaram Bárbara para outras dependências da rádio, apontando uma arma para a cabeça e outra para as costas da radialista. “Queriam arrombar os outros departamentos da rádio, mas não conseguiram abrir, voltaram e perguntaram por Enio e comecei a pedir a Ênio que aparecesse, pelo amor de Deus, até que Enio abriu a porta do banheiro. Ele já tinha conseguido falar com um funcionário da Escola Padre Sátiro para pedir socorro, esse funcionário, Nivaldo Amaral, ligou para o 190 e não funcionou, para variar”, detalha.

Os assaltantes então pegaram a carteira o celular de Ênio, a corrente que Bárbara usava na carteira e ainda um notebook do técnico de gravação, que estava na recepção. “Depois foram embora matagal a dentro”, conclui a radialista ouvida pelo MOSSORÓ HOJE.
 
 

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