26 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:23
POLÍCIA
Da redação
20/03/2017 09:06
Atualizado
12/12/2018 21:26

Sem os PMs das bases integradas atuando, arrastões em residências aumentaram 383% em Mossoró

Também aumentou o número de crimes contra a pessoa, contra o patrimônio, roubo de carros, e, apesar dos primeiros 75 dias de 2017 terem sido sangrentos, em 2016 ocorreram mais homicidios
Nos primeiros 75 dias de 2017, Mossoró registrou aumento assustador de crimes de roubo a pessoas, a residências (arrastões), contra o patrimônio e de veículos, se comparado à estatística do mesmo período em 2016. Os dados são do CIOSP e mostram o aumento da violência justamente no período em que houve a desativação das Bases Integradas Cidadãs (BICs).
 
O MOSSORÓ HOJE apurou que nos primeiros 75 dias de 2017, Mossoró registrou 46 arrastões em residências, 34 a mais do que no mesmo período de 2016 - que foram 12 crimes do tipo. O número corresponde a um aumento de 383%.  Quase sempre estes crimes acontecem durante a madrugada, quando as famílias estão em repouso.
 
Os crimes de roubo a pessoas aumentaram em 24%, saltando de 428 (em 2016), para 529 (em 2017) - lembrando que o registro é de crimes apenas nos 75 primeiros dias do ano. Comprova que os policiais nas ruas patrulhando nos dias de folga, ganhando diária da Prefeitura por turnos de 6 horas, obtinha ótimos resultados, ao contrário do discurso de Rosalba Ciarlini para acabar com este programa.
 
Outro número que chama a atenção é o dos crimes contra o patrimônio público. Nos primeiros 75 dias de 2016, foram registrados 897 ocorrências; no mesmo período de 2017, este índice aumentou para 1.330 - um aumento em torno de 50%.
 
Como se sabe, o roubo e furto de veículos estão ficando cada vez mais comuns e o levantamento da polícia mostra isso. Foram 156 roubos e furtos nos primeiros 75 dias de 2016; no mesmo período deste ano, o número saltou para 441, o que corresponde a um aumento de 115%.
 
Em relação aos Crimes Violentos Letais Intencionais, no ano passado foram 60 crimes no período de 75 dias. Este ano, 50 CVLI foram registrados. Neste caso, mesmo tendo havido uma chacina neste intervalo de 75 dias de 2017, os números são favoráveis. Reduziu 10.
 
É importante citar o período de 75 dias porque é quando iniciou-se a nova gestão da Prefeitura de Mossoró. Nesse período, a administração optou pela desativação das BICS, que davam reforço à Polícia Militar, pagando diárias para policiais patrulharem a cidade nos dias de folga. O comando confirma que as BICs colocavam nas ruas 40% do contingente.
 
As BICS nada mais eram do que policiais militares de folga que recebiam diárias de R$ 70,00 da Prefeitura por turnos de 6 horas para auxiliar no patrulhamento das ruas, evitando assaltos a residências, a veículos, a pessoa e também contra o patrimônio. Já com relação ao homicídio, geralmente são situações planejadas, e as ocorrências se mantiveram.
 

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