23 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:35
POLÍCIA
Da redação
22/03/2017 14:41
Atualizado
13/12/2018 21:16

Justiça nega liberdade a acusado de manter refinaria de drogas em Parnamirim

Defesa alegou que acusado possui bons antecedentes, não estava portando a droga no momento da prisão e que ato provocou “constrangimento ilegal”.
Divulgação/Polícia Civil
A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, à unanimidade de votos, negou o pedido feito por meio de Habeas Corpus movido pela defesa de Kauã Pereira, preso em flagrante, junto a outro homem, por tráfico de drogas, no bairro Parque das Árvores, em Parnamirim.

O acusado é suspeito de manter uma refinaria de produção de drogas e foi preso em uma operação de policiais civis, que realizaram 'campanas' e observaram o movimento na residência, com movimentação de pessoas que deixavam o local com pacotes. Na ação, Kauã e outro suspeito foram presos com 20 kg de crack, cinco quilos de cocaína, duas balanças de precisão, materiais para transporte de drogas e automóveis, dentre outros itens.

Dentre outros pontos, a defesa alegou que ele foi preso sem portar qualquer quantidade de droga e que possui bons antecedentes e, assim, alegou um suposto constrangimento ilegal.

No entanto, para o relator do HC, a prisão foi baseada em elementos concretos e, ao contrário do que alega o advogado, diante da periculosidade do acusado. “A quantidade da droga apreendida amplia a necessidade da segregação e o risco de reiteração”, enfatiza Gilson Barbosa, ao destacar que a droga, em quantidade menor, foi ampliada em laboratório.

“É um cenário preocupante que existe no RN. A garantia da ordem pública deve ser observada nesse contexto”, reforça o desembargador.

Com informações do TJRN
 
 
 

Notas

Publicidades

Outras Notícias

Deixe seu comentário