O jovem e ex-presidiário Caio Rodrigo da Costa Caetano, que foi morto a tiros na noite de segunda-feira (27) em Apodi, estava a um passo de ser preso, segundo informou o delegado Renato Oliveira, titular da Delegacia de Apodi.
Os motivos são que ele era investigado por um homicídio, duas tentativas de homicídio e tráfico de drogas na cidade, e estava com a prisão preventiva solicitada à Justiça.
“Ele era um dos criminosos mais atuantes em Apodi”, declarou o delegado.
Segundo Renato Oliveira, Caio Caetano estava sendo investigado pela morte do também ex-presidiário Francisco Jocivan Pessoa, de 21 anos, mais conhecido como “Boiadeiro”. O crime aconteceu no dia 10 de fevereiro, no bairro Cohab.
Caio também estava sendo investigado pelo ataque a tiros que aconteceu durante o carnaval por trás do Muralhas Clube, no bairro Betel.
Em entrevista ao blog do Josemário.com, o delegado Renato revelou que a tentativa de homicídio contra o mecânico conhecido como “Chico”, na noite de 17 de março no bairro Bicentenário, também teve o envolvimento do jovem Caio Caetano. Neste caso, as investigações apontaram que o alvo não era o mecânico, e sim o seu filho.
Ao ser questionado sobre os motivos desses crimes, Renato Oliveira afirmou que o estopim foi briga entre facções. “Caio Pezão era o líder maior do PCC aqui em Apodi e todos esses últimos crimes praticados na cidade foram motivados por guerra entre facções”, completou o delegado.
Por conta disso, Renato já havia pedido a prisão preventiva de Caio Caetano à Justiça. O mandado iria ser expedido em breve.
Agora, com a sua morte, as investigações serão direcionadas aos suspeitos que atiraram nele. Antes de morrer, Caio revelou à polícia quem teria tentado mata-lo.
Caio Caetano foi a sexta vítima de homicídio em Apodi no período de três meses.