20 ABR 2024 | ATUALIZADO 22:33
POLÍCIA
Da redação
25/04/2017 09:44
Atualizado
14/12/2018 03:26

Cadeirante Irmão Pedro baleado quando vendia livros no Centro morre no Hospital Tarcísio Maia

Irmão Pedro estava no sinal do cruzamento das ruas Melo Franco com João Marlino, perto do Tiro de Guerra, quando foi baleado gravemente e socorrido para o Hospital Regional Tarcísio Maia
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O cadeirante Pedro Gomes Monteiro, de 41 anos, conhecido por Irmão Pedro, foi baleado no início da tarde desta terça-feira, 25, na imediações do cruzamento das ruas Melo Franco com João Marcelino, próximo ao Tiro de Guerra, no Centro de Mossoró.

Pouco tempo depois, veio a informação do Serviço Social do Hospital Tarcísio de Vasconcelos Maia, de que o Irmão Pedro não teria resistido aos ferimentos dos tiros e entrou em estado de óbito. As informações foram confirmadas pelo Central de Operações da Polícia Militar.

Segundo populares, o cadeirante, que reside perto do Abolição III, se deslocava de carona quase todos os dias para vender livros evangélicos no sinal da Avenida Alberto Maranhão, próximo ao Colégio das Irmãs, no Centro. Nesta terça-feira, 25, ele não conseguiu chegar ao destino.

O Corpo do Irmão Pedro deve ser transferido do Hospital Regional Tarcísio Maia para o Instituto Técnico-científico de Polícia (ITEP), onde passará por exames. O caso deve ser mais um (85 só este ano) para a Divisão de Homicídios e Defesa da Pessoa investigar em Mossoró.

Passado
Irmão Pedro tinha problemas com a Justiça em função de erros no passado. Depois que perdeu a mobilidade das pernas, se converteu. Era evangélico fervoroso. Reclamava muito da condição que vivia e se dizia injustiçado com as condições que se encontrava.

Trabalhava vendendo livros evangélicos no cruzamento das Avenidas Augusto Severo e Alberto Maranhão, no Centro da cidade.

Poucos dias antes de ser baleado e morrer no HRTM, Irmão Pedro teve um contato com MOSSORÓ HOJE em frente ao Hospital da Solidariedade, ocasião em que afirmou que desde que ficou sem andar se sentia ameaçado. Não citou os motivos e nem quem o ameaçava.

 

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