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ESTADO
Da redação
26/04/2017 14:03
Atualizado
14/12/2018 08:22

Empresa de Santa Catarina investe R$ 220 milhões para gerar energia solar em Assú/RN

Complexo Assú começou a ser erguido no dia 31 de março numa área de 100 hectares para gerar aproximadamente 30 megawatts de energia, suficiente para abastecer 130 mil habitantes.
Enquanto comerciantes, industriários e também proprietários de residências não acordam, as grandes empresas começaram a investir, e pesado, na geração de energia solar. Na região Nordeste, a matéria prima desta fonte energética é farta.
 
A empresa Engie Brasil Energia, de Santa Catarina, iniciou a instalação do Complexo Assú no dia 31 de março, com investimento de R$ 220 milhões numa área de 100 hectares para gerar aproximadamente 30 megawatts de energia, suficiente para abastecer 130 mil habitantes.

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O Complexo Assú está sendo montado às margens da BR 304, distante 80 km de Mossoró. Os trabalhadores estão retirando a vegetação, com o devido cuidado com a fauna, para, em seguida, fazer a terraplanagem e iniciar os trabalhos de montagem da estrutura.
 
“Além da preparação do terreno e o canteiro de obras, estamos realizando, neste momento, a fase de mobilização dos trabalhos para o estaqueamento, montagem dos trackers (suporte das placas) e posterior posicionamento dos módulos solares”, explica Rafael Caldeira.

Ao todo serão cerca de 320 mil peças para a Usina Fotovoltaica Assú V, cuja entrada em operação está prevista para o final de 2017.
 
“Esse empreendimento marca nossa entrada definitiva na geração solar centralizada, sendo a primeira usina fotovoltaica de porte comercial construída pela ENGIE no Rio Grande do Norte e no Brasil”, explica José Laydner, diretor de geração da Engie.
 
Após estudos desenvolvidos, foi comprovado que a região do Vale do Açu possui forte incidência de raios solares e baixa precipitação pluviométrica durante o ano, oferecendo condição ideal para geração de energia”, argumenta.
 
A obra deve gerar aproximadamente 400 empregos diretos no pico da construção. Como política de valorização e propulsora da economia regional, a ENGIE prioriza a contratação de mão-de-obra local para instalação da usina.
 
O processo de seleção e contratação dos colaboradores locais está sendo realizado pelo SINE  de Assú. “As vagas existentes ou que abriremos serão sempre ocupadas por profissionais cadastrados no SINE”, reforça Giuliano Pasquali, gerente de projetos.

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Sobre a ENGIE
A ENGIE atua na implantação e operação de usinas geradoras de eletricidade, sendo também agente ativo na atividade de comercialização.

Maior geradora privada de energia do Brasil, a Companhia é sediada em Florianópolis, Santa Catarina, e suas usinas se encontram instaladas nas cinco regiões do país, mais precisamente nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Maranhão, Piauí e Ceará.

A ENGIE desenvolve suas atividades (eletricidade, gás natural e serviços) em torno de um modelo baseado em crescimento responsável a fim de enfrentar os grandes desafios da transição energética para uma economia de baixo carbono: acesso à energia renovável, atenuação e adaptação às mudanças climáticas, segurança de abastecimento e uso racional.

Todo cidadão pode gerar energia e inserir na rede da Cosern



Com as mudanças na legislação em 2012 e 2016, tanto o consumidor de energia residêncial, como o comercial e industritial, pode gerar (existe financiamento no Banco do Nordeste com juros de 9% ao ano e um ano para começar a pagar) e inserir na rede da Companhia Energética do Rio Grande do Norte e no final do mês poder abater em até 95% da conta de energia, tanto residencial, como comercial e também industrial.

Segundo o engenheiro Moisés Honorato, da H&B Soluções Energéticas, o momento é muito propício para se investir na geração de energia."Se o cidadão observar bem, ele não vai tirar um tostão do bolso além daquilo que ele já tira todo mês para pagar a conta de energia. O valor da parcela para pagar o empréstimo no BNB não é maior do que a conta de energia que o cidadão já paga, e vai ficando menor até quitar. Já a conta de energia cresce no mínimo 10% ao ano. Este ano vai ser 19%", alerta Moisés Honorato.

Em Mossoró, vários empresários, comerciantes estão estudando instalar energia solar em seus negócios e também em suas casas, seguindo o exemplo do solineiro Miguel Alves, que investiu R$ 72 mil reais na instalação de 36 placas solares em sua residência em construção no Residencial Aphaville e praticamente zerou a conta de energia de suas casas onde mora atualmente no bairro Nova Betânia.

O empresário Marcio Mota, da Esporte Magia, também estuda produzir energia solar no telhado de suas casas. O mesmo com relação ao salineiro Junior Belarmino, da Norsal. Os dois buscam eliminar contas de energia, que varia de R$ 4 a R$ 5 mil reais por mês, produzindo energia limpa e numa perspectiva de não ter mais esta conta para pagar todo mês num prazo de 5 a 6 anos. "A economia é real", destaca Moisés Honorato.


 

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