19 ABR 2024 | ATUALIZADO 10:48
POLÍTICA
Da redação
27/04/2017 07:00
Atualizado
14/12/2018 02:11

Fabio Faria, Felipe Maia, Beto Rosado e Rogério Marinho votaram a favor da Reforma Trabalhista

Prioridade do governo Michel Temer, projeto recebeu 296 votos favoráveis e 177 contrários. Reforma foi aprovada na madrugada desta quinta-feira, 27, e nesta sexta, 28, terá protestos em todo o Brasil
Os deputados federais Fábio Faria, Felipe Maia, Beto Rosado e Rogério Marinho votaram a favor da Reforma Trabalhista, aprovada na Câmara dos Deputados na madrugada desta quinta-feira (27).  Zenaide Maia, Rafael Motta e Antônio Jácome votaram contra a reforma. Walter Alves não votou.

O texto base da reforma trabalhista foi aprovado depois de mais de 10 horas de discussões, rejeição de requerimentos e obstrução da oposição. 

Ao fim da votação, 296 deputados federais aprovaram o texto base da proposta, contra 177 que votaram contra. 

Além do texto principal, há 17 destaques apresentados pelos partidos que ainda estão sendo analisados.

Apenas PT, PSB, PDT, Solidariedade, PCdoB, PSOL, Rede e PMB orientaram suas bancadas a votar contra o texto apoiado pela base governista de Michel Temer. 

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Nesta sexta-feira, 28, está previsto protestos em todo Brasil. Um das pautas desta paralisação geral é a derrubada da reforma da Previdência e outras mudanças propostas na Legislação pelo Governo Temer.

Em Mossoró, já está definido greve sem data para terminar no Correios, paralisação dos servidores da Petrobras e contratadas, várias escolas tradicionais, como a Escola Sagrado Coração de Maria, bem como toda a rede pública de ensino, universidades, e várias empresas privadas.

A convocação está partindo das entidades que representam os servidores das empresas, tanto privadas como instituições públicas.

O Fórum dos Servidores Públicos do Oeste Potiguar convoca toda a população para participação na greve geral que acontecerá nesta sexta-feira, 28 de abril. Em Mossoró, a concentração acontecerá às 15h em frente à Igreja do Alto do São Manoel. Deste pontos, os manifestantes seguirão numa caminhada, pela avenida Presidente Dutra, com destino à Praça do Pax, no Centro, onde ocorrerá um ato unificado.

O Fórum, formado por diversos entidades sindicais, reforça a importância da presença popular nas mobilizações como forma de pressão contra o Governo Michel Temer, que tem apresentado projetos que trazem inúmeros danos aos trabalhadores brasileiros.

A medida é urgente tendo em vista que a reforma trabalhista teve seu texto-base aprovado na Câmara dos Deputados com 297 votos, e agora segue para o Senado Federal. Cinco dos oito deputados do Rio Grande do Norte votaram a favor: Beto Rosado (PP), Fábio Faria (PSD), Felipe Maia   (DEM), Rafael Motta (PSB) e Rogério Marinho (PSDB), este último, relator do projeto de reforma.

O Fórum vê o projeto do governo Temer como o maior ataque aos direitos dos trabalhadores em todos os tempos. "Escolhemos a Presidente Dutra porque é um local bastante significativo para Mossoró, qualquer coisa que acontece na cidade, a população está lá para descer o Alto, então contamos como a população para fazer história neste ato dia 28", convoca Allyson Bezerra, Coordenador Geral do SINTEST/UFERSA e integrante do Fórum.

 

Petroleiros norte-rio-grandenses em GREVE nesta sexta-feira, 28


Com sessões deliberativas realizadas nas bases administrativas e operacionais da Petrobrás e em algumas das principais empresas privadas atuantes no Estado, a categoria petroleira norte-rio-grandense decidiu, por ampla maioria (97%), acatar a orientação da FUP e do SINDIPETRO-RN e aderir à greve geral nacional agendada para esta sexta-feira, 28.

Além de repudiar as contrarreformas previdenciária e trabalhista, o movimento convocado pelas centrais sindicais rejeita a terceirização ilimitada, o entreguismo das riquezas nacionais e as demais medidas antinacionais e antipopulares que vêm sendo adotadas pelo governo golpista chefiado por Michel Temer.

A exemplo do que vem ocorrendo no restante do país, trabalhadores de diversos setores da economia potiguar também já confirmaram a adesão à greve. É o caso de professores universitários e secundaristas, trabalhadores da saúde, rodoviários, ferroviários, diversos segmentos de servidores públicos federais, estaduais e municipais. Bancários e trabalhadores dos Correios também deverão se integrar ao movimento.

No campo, trabalhadores e trabalhadoras rurais e sem-terra, mobilizados pela CONTAG e pelo MST, estão programando atos e manifestações em várias localidades.

Reforço

Em apoio às reivindicações da classe trabalhadora, a Ordem dos Advogados do Brasil – OAB, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB e o Conselho Federal de Economia – COFECOM manifestaram-se conjuntamente, em nota intitulada “Por uma Previdência Social Justa e Ética”.

No texto, divulgado recentemente em coletiva de imprensa realizada em Brasília, as entidades signatárias cobram que não haja retrocessos sociais e retirada de direitos já garantidos e afirmam que mudança tão profunda nas regras da aposentadoria não pode ser feita sem debate prévio com a sociedade, requerendo uma auditoria na Previdência Social.

Concentração

Na próxima sexta-feira, 28, além de paralisar as atividades laborais, a categoria petroleira deverá se integrar e fortalecer os atos e manifestações que estão sendo agendados em centenas de cidades brasileiras. Isto porque numa batalha que tem a grande mídia empresarial como uma das principais antagonistas, as demonstrações de insatisfação popular precisam transbordar as redes sociais e ganhar as ruas, em ações de grande unidade e amplitude, a fim de que seja inviável escondê-las ou minimizá-las.

Em Natal, a concentração dos trabalhadores e do povo contra as reformas neoliberais impostas pelo governo golpista de Michel Temer será realizada a partir das 15 horas, na avenida senador Salgado Filho, em frente ao IFRN / Midway. Em Mossoró, serão realizadas duas mobilizações. Pela manhã, o encontro acontece às 8 horas, em frente à Igreja São João, com caminhada até a Praça da Catedral. No período da tarde, a concentração está marcada às 15 horas, em frente à Igreja do Alto de São Manoel. Em seguida, os manifestantes deslocam-se até a Praça do Pax, no centro da cidade.

Notas

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