24 ABR 2024 | ATUALIZADO 00:04
MOSSORÓ
Da redação
28/04/2017 16:14
Atualizado
13/12/2018 06:16

Protesto contra reformas trabalhista e da previdência reúne multidão em Mossoró

Manifestação aconteceu ao logo desta sexta-feira, 28, também em várias cidades do Brasil - quando trabalhadores pararam as atividades para ir às ruas. MOSSORÓ HOJE acompanhou. Veja FOTOS
Professores, estudantes, sindicalistas e representantes de movimentos sociais e sociedades em geral, movimentaram as ruas de Mossoró nesta sexta-feira (28), a exemplo do que aconteceu nas principais cidades do país. A parada de 24h é um protesto contra as reformas trabalhista e da previdência, prioridades do presidente da República Michel Temer.

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Em Mossoró, logo pela manhã, os petroleiros fecharam a BR-304 e realizaram uma marcha pelas ruas, assim como aconteceu durante a tarde - com concentração na Praça Bento Praxedes (Praça do Pax), no Centro.

Bandeiras de sindicatos e faixas com "Fora Temer" ilustraram a caminhada em Mossoró.

O MOSSORÓ HOJE conversou com o Secretário-Geral do Sindicato dos Petroleiros de Mossoró (Sindipetro), Pedro Lúcio Góis, que avaliou a mobilização como bastante positiva.

"Eles não são imunes a voz da ruas e a de hoje eles vão ter que escutar. Hoje é o primeiro passo para o fim do golpe que se instalou no país e para a retomada da democracia", ressaltou Pedro.

Segundo Góis, a mobilização realizada durante a manhã reuniu cerca de 4 mil trabalhadores. A expectativa é que a da tarde tenha superado este quantitativo.

"É uma mobilização também para mostrar que estamos contra o golpe", destacou o secretário-geral do Sindipetro.

Pedro Góis afirmou ainda que a mobilização que as reformas trabalhista e da previdência retiram direitos conquistrados há anos pelos trabalhadores.

"Os trabalhadores se mobilizaram nas ruas para dizer que não vão aceitar o fim da aposentadoria e o fim das qualidades e condições de trabalho que nós conquistamos tão duramente nos últimos anos", concluiu.

Durante o protesto, vários representantes de sindicatos dos professores e do INSS, entre outros órgãos, e até estudantes discusaram e chamaram a atenção para o prejuízo das reformas propostas pelo governo Temer. 

Também durante a mobilização, os nomes dos deputados federais Beto Rosado, Fábio Faria, Felipe Maia e Rogério Marinho - que inclusive é relator do projeto da reforma trabalhista, foram citados como "golpistas" e "traidores", assim como o presidente Michel Temer. O grito de "Fora Temer" ecoava ao longo da mobilização.

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