19 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:25
POLÍTICA
Da redação
29/04/2017 18:44
Atualizado
13/12/2018 19:19

Presidente da Câmara de Mossoró é contra a reforma trabalhista

Classe empresarial tem que abrir mão, de um pouco, do seu percentual de lucro, não é justo que a classe trabalhadora, com a barriga no espinhaço, assuma o ônus como sempre o fez
Através de seu perfil no Face Book, a presidente da Câmara Municipal de Mossoró, Izabel Montenegro, se colocou contra as reformas da Previdência e Trabalhistas no formato que está sendo feito pelos parlamentares em Brasília.
 
Para a presidente, “Classe empresarial tem que abrir mão, de um pouco, do seu percentual de lucro, não é justo que a classe trabalhadora, com a barriga no espinhaço, assuma o ônus como sempre o fez sozinho”.
 
Segue-o.
"Sou consciente que temos que fazer alguns ajustes nas nossas leis trabalhistas, sou consciente que se a previdência ficar no vermelho, talvez ninguém consiga se aposentar nunca mais.
 
O que não aceitamos é, no caso do tão falado déficit da previdência, não apresentarem os números reais, o que ouvimos são muitos achismos!
 
Qual a inadimplência do setor privado e público para com o INSS? Sabemos que são números bilionários, quem deve é exatamente quem pode pagar e não o faz por que é mais barato e cômodo, afinal não tem sanção nenhuma contra esses maus pagadores.
 
A reforma trabalhista tem alguns, poucos, pontos que concordo, porém temos que admitir que todas as conquistas do trabalhador estão indo pelo ralo nessa famigerada escalada que a classe empresarial impõe a classe trabalhadora; que é sempre quem paga a conta de todas os planos e reformas que se apresentam com o intuito de colocar o Brasil nos trilhos do desenvolvimento.
 
Se o país passa por uma situação difícil todos têm que dar a sua parcela de contribuição, fazer um pouco de sacrifício, a classe empresarial tem que abrir mão, de um pouco, do seu percentual de lucro, não é justo que a classe trabalhadora, com a barriga no espinhaço, assuma o ônus como sempre o fez.
 
Essas reformas não podem ser feitas sem passar por uma ampla discussão com a sociedade, não vamos admitir que meia dúzia de apaniguados, em uma sala com ar refrigerado, decidam o futuro dos nossos filhos e netos, pois se forem aprovadas as propostas, da forma que ai estão, o trabalhador sairá da labuta para o cemitério"

 

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