28 MAR 2024 | ATUALIZADO 10:53
ECONOMIA
Da redação
29/04/2017 21:27
Atualizado
14/12/2018 07:38

Como ganhar dinheiro, contribuir com o crescimento do País e com o Meio Ambiente

E, o que é melhor, sem ter que desembolsar um centavo. Energia solar é uma realidade agora viável para o pequeno, o médio e o grande consumidor de energia
Foto: Associated Press
Os comerciantes e industriários de Mossoró estão deixando de diversificar seus negócios, ganhar muito dinheiro, contribuir com o crescimento econômico do País e com o meio ambiente quando deixam de investir na produção de energia limpa (solar), em seus estabelecimentos, uma prática já comum em vários países na Europa, que enfrenta problemas com sua matriz energética, como agora enfrenta o Brasil.
 
E com a mudança na legislação (resolução 482/Aneel/2012) e março de 2016, as possibilidade de geração de energia se expandiram também aos consumidores domiciliares, que podem economizar e melhorar o conforto em casa.

A foto acima mostra o Zoológico de Cincinnati, nos EUA, que instalou 6,4 mil painéis fotovoltaicos no estacionamento, oferecendo conforto aos visitantes, e gerando 1,56 MW. O mesmo agora é possível e totalmente viável especialmente em Mossoró, em função do sol intenso o ano todo.

Conforme a nova legislação, a pessoa física, o comerciante e o industriário podem gerar energia solar (limpa) e jogar no sistema da Companhia Energética do Rio Grande do Norte (COSERN).

 Energia Solar Ligada a Rede
Ao fazer isto, gera créditos junto a companhia energética. No final do mês, observa o quanto consumiu e abate na conta que vai pagar. Dependendo da quantidade de placas fotovoltaicas que instalar, a conta de energia despenca até 95%.
 
Nem o pequeno e muito menos o grande consumidor de energia pode argumentar que não tem os recursos para investir na instalação de painéis fotovoltaicos, que são caros, em seu telhado e no seu estacionamento.

Também não podem alegar crise econômica e quedas no faturamento menos ainda que no futuro os paineis vão ficar mais baratos, já que até chegar no futuro, ele vai está pagando uma conta de energia que tem aumento de minimo 10% ao ano.
 
É que o Bando do Nordeste do Brasil dispõe de linhas de créditos, com juros de no máximo 9% ao ano, para investir em energia limpa e não precisa o consumidor ter nada para oferecer como garantia. O BNB recebe como garantia a própria estrutura fotovoltaica instalada.
 
Outro ponto crucial e que o BNB oferece ao consumidor/cliente, é que a primeira parcela do empréstimo só deve ser paga um ano depois.
 
Em outras palavras, o consumidor passa um ano pagando apenas 5% da conta de energia e quando começar a pagar o empréstimo ao banco, a parcela é menor do que a conta de energia atual e, a partir daí, o valor será sempre decrescente até quitar o empréstimo no banco.
 
Quitado o débito, a conta de energia é abatida em até 95% e fica pagando só 5% por décadas. É que as placas fotovoltaicas duram mais de 40 anos. Tem 25 anos só de garantia. São altamente resistentes. Não quebram com granizo ou caminhando em cima.
 
Na região Nordeste, as condições de geração de energia solar são ainda mais favoráveis do que o restante do País. Sol aqui não falta o ano todo, de modo que não existe razões para se ter estacionamentos de supermercados ou shoppings descobertos, com veículos expostos ao sol.
Foto: GB Eco
 
Todos os supermercados, shoppings e indústrias já eram para estarem gerando energia solar nos teto e em seus estacionamentos, economizando muito dinheiro, ajudando o Pais a crescer e oferecendo conforto aos clientes do estabelecimento comercial ou industrial.
 
O consumidor residencial também já era para estar gerando energia limpa, ajudando o País a crescer, economizando mais de 95% na conta de energia, e, ainda, ampliando o conforto dentro de casa, instalando centrais de ar condicionado na casa inteira.


Com informações
Moisés Honorato Neto, engenheiro eletricista, especialista em energias renováveis e mestrando pela UFERSA
Diretor administrativo da HeB - Solucões Energéticas.
Fone: (84) 99615-5002

 

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