25 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:39
MOSSORÓ
Da redação
04/05/2017 15:17
Atualizado
14/12/2018 09:57

Mossoró Cidade Junina está ameaçado, caso a Prefeitura de Mossoró não pague os servidores

Sindiserpum acionará o MP para impedir que o evento seja realizado esse ano. “Se não tem dinheiro para pagar os salários atrasados, não deveria ter para festa”, afirma Marleide Cunha.
Secom/PMM
Junho se aproxima e com ele uma das festas mais aguardadas do ano: o Mossoró Cidade Junina (MCJ). O evento, no entanto, corre o risco de não ser realizado, caso assim recomende o Ministério Público após ser acionado pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum).

Em conversa com o MOSSORÓ HOJE, a presidente do Sindicato, Marleide Cunha, confirmou que a entidade buscará os meios legais para pedir o cancelamento dos festejos, uma vez que não é razoável, segundo ela, o Município anunciar a realização do evento com débitos ainda pendentes com os servidores. “Se não tem dinheiro para pagar os salários atrasados, não deveria ter para festa. Vamos sim acionar o Ministério Público”, reforçou.

Marleide refere-se aos salários, de dezembro, dos servidores que ganham acima de R$ 2,2 mil. Em audiência nesta quarta, 3, secretários municipais informaram ao Sindiserpum que não há previsão para que esse pagamento seja realizado, o que gerou uma insatisfação gera na categoria.

“Tanto que, na Assembleia desta quinta, a decisão foi pela greve geral a partir da próxima segunda, 8. Acabou a paciência. Nosso entendimento é que a Prefeitura rompeu com o processo de negociação que estava mantendo com o Sindicato”, destacou Marleide Cunha.



Posicionamento

De acordo com Anselmo Carvalho, consultor-geral do Município, não há condição de fazer um cronograma para o pagamento, que depende do fluxo de recursos. “Só vamos assumir qualquer tipo de responsabilidade que possa ser cumprida. Garantimos que a prioridade é o pagamento dos servidores”, disse.

No encontro com o Sindiserpum, o secretário de Administração e Finanças, Ronaldo Cruz, justificou que Mossoró passa por inúmeras dificuldades, com a redução de recursos “também por conta de diversos acordos judiciais”, observou.

Procurada pelo MOSSORÓ HOJE na tarde desta quinta, 4, para comentar o anúncio da greve geral e do pedido de cancelamento do MCJ, a assessoria de comunicação da Prefeitura limitou-se a dizer que o Município ainda não havia sido notificado sobre as decisões tomadas na Assembleia dos servidores.
 
 

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