24 ABR 2024 | ATUALIZADO 05:59
MOSSORÓ
Da redação
17/05/2017 12:02
Atualizado
14/12/2018 10:01

Mossoró: Suspensa de novo distribuição de oxigênio para pacientes internados em casa

Empresa que distribui oxigênio aos 35 pacientes internados em casa reclama que não recebe pelo serviço há quatro meses; fato está sendo comunicado ao Ministério Público Estadual
Os 35 pacientes internados em casa que recebe oxigênio da Prefeitura Municipal de Mossoró foram informados hoje, pela empresa ING Gases, a distribuição do oxigênio foi novamente suspensa, porque, segundo eles, a Prefeitura de Mossoró não paga a empresa há 4 meses.

Na primeira ocasião, a empresa INP Gases voltou a distribuir oxigênio após interferência do MP.RN

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Esta não é a primeira vez que a distribuição de oxigênio aos pacientes internados em casa é suspensa. Na primeira ocasião, a Prefeitura de Mossoró foi um “paliativo” e passou a encher os cilindros na Usina de Oxigênio da UPA do Belo Horizonte.
 
Esta usina sem alvará do Corpo de Bombeiros e sem atender as normas da Vigilância Sanitária. O local de envasamento é a céu aberto, ao lado de um lixão que a tem fogo e fumaça quase todos os dias. O fato já está sendo apurado pelo Ministério Público Estadual.
 
O fato é tão escandaloso, que os cilindros de oxigênio abastecidos na usina são lacrados com durex, o que para os médicos consultados sobre este fato, representa um perigo muito alto de contaminação das válvulas e do próximo oxigênio medicinal.
 
Aliás, por interferência do Ministério Público Estadual, a empresa ING Gases, nesta ocasião, retornou a distribuição de oxigênio as famílias e na manhã desta quarta-feira, 17, novamente suspendeu e novamente alegando que a Prefeitura não paga desde janeiro.
 
Os diretores da empresa ING confirmaram a suspensão da distribuição de oxigênio aos 35 internados em casa. Informou que oficializou a Prefeitura várias vezes e que está comunicando por escrito a paralisação ao Ministério Público Estadual, que investiga o caso.
  
Os familiares, em contato com o MOSSORÓ HOJE falaram da angustia, que desde o início do ano estão convivendo, em função da incerteza se vão ter ou não oxigênio no dia seguinte. Segundo eles, esta inconstância termina por piorar o quadro de saúde dos pacientes.
 

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