19 ABR 2024 | ATUALIZADO 10:06
NACIONAL
Da redação
17/05/2017 17:17
Atualizado
13/12/2018 08:06

Dono da JBS gravou Temer pedindo propina para comprar silêncio de Cunha na prisão

Noticia é de O Globo. A entrega da propina foi gravada pela Polícia Federal mês passado; o senador Aécio Neves também pegou, tudo gravado, R$ 2 milhões de propina e entregou a Zezé Perrela, seu aliado
Os donos da JBS gravaram o presidente Temer, do PMDB, autorizando pagamento de propina para o ex-deputado Eduardo Cunha, que está preso, ficar calado, bem como gravaram o senador Aécio Neves, do PSDB, pedindo R$ 2 milhões em propina.

A notícia é do Jornal O Globo.

A delação foi rápida e fulminante e com efeito devastador, tanto na Presidência da República, como no Congresso Nacional. O Ministro Edson Fachin estava com a bomba nas mãos havia meses. Tratava a questão de interesse nacional com sigilo absoluto.

Os irmãos Joeslew e Wesley Batista, donos do grupo JBS, maior produtora de proteína animal do mundo, gravaram as conversas com o presidente Michel Temer e com o senador Aécio Neves e depois entregaram ao ministro Edson Fachin.

Temer indicou o deputado Rodrigo Rocha, do PMDB/PR para receber a propina de R$ 500 mil de Joesley. Além de gravar a conversa, a PF filmou a entrega do dinheiro ao deputado. Outro detalhe também informado em O Globo, é que o número de séries das células estava marcado.

Os R$ 500 mil era uma mesada para o ex0deputado Eduardo Cunha, que está preso, ficar calado. O operador do esquema de propina do PMDB, Lúcio Funaro, que sabe dos podres do presidente, também tinha fatia nesta mesada ordenada pelo presidente.

Ainda conforme Joesley Batista, mesmo preso, o ex-deputado Eduardo Cunha recebeu R$ 5 milhões em propina, de uma quantia de R$ 20 milhões que foram destinados pela JBS para modificar a legislação desonerando tributos no setor do frango.

Já o presidente do PSDB, Aécio Neves, pediu R$ 2 milhões e também foi gravado. O dinheiro foi entregue a um primo do senador num cenário gravado pela Polícia Federal. Os R$ 2 milhões, em cédulas marcadas, foram depositados na empresa do senador Zezé Perrela, do PSDB.

Após a delação e provado o dito, com provas irretocáveis, os deputados e senadores já se movimentam no Congresso para o impeachment do presidente Michel Temer, por corrupção, e obstrução do trabalho da Justiça, tudo comprovado tecnicamente na delação que está no STF.

Os donos da JBS estão se preparando para uma forte pancada nas empresas do grupo espalhadas pelo mundo. Só no Brasil, a multa é estimada em R$ 225 milhões de dólares. Este valor pode ser maior, caso sejam encontradas outras irregularidades não apontadas oficialmente até agora.

 

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